Presidente da República defendeu que é preciso “melhorarmos a capacidade de planear e antecipar cenários”.
“Serem vacinados na primeira fase é uma decisão que está a ser equacionada”, afirmou a ministra.
Costa pediu rigor no confinamento e disse que Portugal “não pode repetir o que aconteceu na primeira vaga da pandemia e não pode repetir o que aconteceu na segunda vaga”.
Segundo a ministra da Saúde, Marta Temido, Portugal está no processo de contratação de 38 milhões de vacinas, muito mais do que as que são necessárias.
“Não há culpados, há uma doença”, diz Marta Temido sobre medidas de confinamento geral.
Marta Temido foi vacinada esta manhã no Hospital das Forças Armadas, em Lisboa.
A ministra da Saúde disse que esta hipótese esteve sempre presente nas discussões entre os estados-membros da UE, mas ainda existem “muitas incógnitas relativamente ao desenvolvimento a longo prazo deste processo”.
Ministra pede que se continuem a ter cuidados, sobretudo porque há “novas variantes em circulação”.
“O que é facto é que a capacidade produtiva destas companhias não está a responder ao nível que desejaríamos”, confessou a ministra da Saúde.
Apesar do descréscimo do número de casos diários, o ministério da Saúde comandado por Marta Temido assume: “não podemos deixar cair o número de testes” na nova fase da pandemia de covid-19.
“Preferiríamos garantir o tratamento [de doentes infetados com covid-19] no nosso país e o mais possível junto de casa. É um esforço que continuaremos a tentar fazer”, afirmou a ministra da Saúde, Marta Temido.
De acordo com as doses entregues e confirmadas até ao momento, para o primeiro trimestre, ainda estão cerca de 1,9 milhões de doses de vacinas por chegar a Portugal.
Para a ministra da Saúde, “a principal dificuldade” para o futuro é “ainda o número escasso de vacinas”.
Marta Temido recusa no entanto a ideia de falhas.
“Não pactuamos com vacinações ao arrepio da programação oficial e feitas por alvedrio de altos dirigentes da Administração Pública”, escreveu o antigo magistrado.
Para o ministério liderado por Marta Temido é “inaceitável qualquer utilização indevida de vacinas que decorra durante o processo de vacinação”, ao relembrar que o Plano de Vacinação “foi concebido com base em critérios técnicos, suportados na melhor evidência científica”.
“Não podemos continuar a lidar com este número de infeções, o sistema de saúde não aguenta este nível de infeções. Este é o ponto principal. A resistência dos profissionais de saúde e a resistência humana têm limites”, sublinhou Marta Temido. Encerramento de escolas deve entrar em vigor já a partir de sexta-feira.
Encontro realiza-se no pior dia da pandemia no país.