Escrevia o mais rapidamente possível, tendo medo de esquecer os “sons, os cheiros, as palavras e os gestos exatos”. Suicidou-se aos 89 anos, doente e quase totalmente cega. Entre os amantes do jornalismo, Martha Gellhorn será sempre lembrada como uma das grandes mestres da reportagem.
Jornalista, repórter de guerra, escritora e viajante, abominava duas coisas acima de tudo: o tédio e que lhe fizessem perguntas sobre Ernest Hemingway, o seu segundo marido. Dizia que fora durante os casamentos que se sentira mais sozinha e que preferia viajar num navio cheio de dinamite a fazer um cruzeiro. “Cinco Travessias do Inferno”,…