Morreu no dia 19 deste mês, aos 73 anos, um dos mais virtuosos estilistas da língua inglesa, um romancista admirável, mas, sobretudo, um formidável crítico literário e um grande antagonista da presunçosa afectação dos escritores contemporâneos, dessa torrente da prosa sentimentalona, regurgitando clichés, tautologias e lugares comuns.
Cinco anos e oito meses depois do atentado à redacção do semanário satírico Charlie Hebdo, França pretende encerrar com um julgamento o período mais traumático da sua História recente. Com os terroristas mortos, no banco dos réus vão-se sentar 14 pessoas acusadas de cumplicidade e apoio aos ataques que, em três dias, em janeiro de…