As vítimas, “com idades entre os cinco meses e os cincos anos, seriam, designadamente, agredidas com palmadas, agarradas pelos braços, atiradas para o chão e sobre superfícies duras e abanadas, tudo com muita força”.
Pelo menos sete crianças, com idade entre os cinco meses e os cinco anos, foram agredidas pelas funcionárias.
Imagens mostram menino de quatro anos a ser agarrado por um braço e a ser pontapeado por uma mulher que grita: “Não há “pepê” nenhuma!”; “Sai, filho da p***!”.
Mulher foi detida no início do mês.
Um dos animais encontrava-se em “estado de putrefação”. A situação é reincidente.
Mandado de busca domiciliária permitiu apreender armas e munições, bem como detetar aves que não podem estar em cativeiro.
A Linha SOS Criança registou um “aumento muito significativo” de apelos no período de confinamento, tendo já recebido cerca de 700 contactos desde janeiro, dos quais quase 300 em abril.
Força de segurança apreendeu diverso material cirúrgico, fármacos, um revolver e chumbos de 4.50 mm, e 16 cães.
PAN quer proibir corrida de cães e já apresentou uma proposta. Garante que os treinos são violentos e os animais abandonados.
Associação de resgate de galgos diz que realizou várias viagens para resgatar cães que estavam ao cuidado de João Moura e partilhou com os utilizadores algumas imagens chocantes de animais que estão ao seu cuidado.
João Moura foi detido esta quarta-feira, acusado de maus-tratos a animais.
Recorde-se que o cavaleiro tauromáquico foi constituído arguido, esta quarta-feira, por deixar subnutridos 18 cães de raça galgo.
“Um homem que fez vida e fortuna com a ajuda de animais, não tem desculpa”, escreve Raúl de Almeida.
“Alguns estavam magros, mas não os tratei mal”, disse João Moura, em sua defesa.
Na herdade do cavaleiro, em Monforte, foram recolhidos 18 cães da raça Galgo.
João Moura foi esta tarde presente a primeiro interrogatório no Tribunal de Portalegre
Agressão ocorreu durante visita do menor à mãe na Cadeia de Tires.