Mia Couto deixa um apelo aos portugueses para que não deixem de ver a peça Chovem Amores na Rua do Matador.
Ana Mesquita juntou imagens, fotografias, desenhos, João Gil compôs a música, Mia Couto escreveu os poemas. Chamar-lhe o quê: filme?, documentário?, exposição? Cabe em todas as designações. O ritmo parece lento mas, no fim, descobrimos que foi tão intenso que nos mexeu com as batidas do coração. Sobra a vontade de ver tudo outra vez.…
Mia Couto é uma referência no que toca à literatura lusófona. De origem moçambicana, traz as suas origens para grande parte das obras que desenvolve, colmatando num imaginário rendilhado e maravilhado. Maravilhado com as suas terras, os seus rios, os seus mares, e os seus lugares de predileção.
Os personagens do seu último livro, “A Espada e a Azagaia”, atravessam fronteiras, são gente que no meio da guerra procura uma nova identidade. A convicção de Mia Couto é que nem no meio da selva amazónica existe gente que tenha uma vida que não seja feita de múltiplas influências. Todos somos produto dessa diversidade.…
Ganhou o Camões, o Neustad, foi nomeado para o Booker, é apontado para o Nobel. Mia Couto vê tudo isso como acidental. Quer apenas levar Moçambique ao mundo. Acaba de lançar Mulheres de Cinza, o primeiro livro de uma trilogia sobre Gungunhana.
A vizinhança de Zeca Perpétuo e da mulata Dona Luarmina começou por ser em Moçambique ainda que agora esteja também em Lisboa. E começou por ser também uma vizinhança de conto, no Mar Me Quer de Mia Couto, para só depois se tornar a adaptação teatral que o Teatro Meridional apresentou há 14 anos e…
O escritor moçambicano Mia Couto foi hoje homenageado em Castelo Branco, no encerramento do Festival Literário Fronteira, onde disse que os escritores não devem ser homenageados, mas antes a relação de intimidade que a leitura proporciona.
O escritor moçambicano Mia Couto é um dos dez finalistas do Man Booker International Prize, anunciou hoje a organização, que atribui um prémio de 81.500 euros.