A luta contra a pandemia, quer pelo medo que se instalou, quer pelo isolamento a que obrigou, também fez muitas vítimas. Há que combater o clima de terror que ainda existe.
Quando visitou o pai no Brasil achou-o amargurado e testemunhou como não gostava que se falasse de política. O filho do último primeiro-ministro da ditadura revela também que Marcello Caetano nunca disse não querer ser enterrado em Portugal. Mas a família prefere deixar as coisas como estão. ‘Lá tratam-no muito bem, mantêm flores na campa’.
Miguel Caetano e José António Saraiva debatem as causas que levaram à queda do regime. O filho do último presidente do Conselho recorda o dia, para ele de má memória, 25 de Abril de 1974. Ao ver os tanques e a população a ocupar o Largo do Carmo, teve receio de que o pai fosse…