Ana Paula Martins demonstrou-se disponível para ajudar.
Abertura destas 900 vagas para médicos de família tinha sido anunciada na semana passada, na apresentação do Plano de Emergência e Transformação na Saúde.
Estão inscritos para cirurgia mais de 266.000 utentes.
Para além do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a ex-ministra Marta Temido e o ex-secretário de Estado Lacerda Sales, o Bloco de Esquerda (BE) quer ouvir mais de 20 entidades e personalidades.
Ainda esta semana, na sexta-feira, vão ser iniciadas as negociações salariais com os sindicatos.
Ministra da Saúde, Ana Paula Martins afirmou que vai conversar e ouvir os sindicatos, para entender os seus argumentos, na ronda negocial entre os médicos e o Governo.
“Dados que não deixarão de estar em cima da mesa na avaliação que este Governo fará com a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde sobre os primeiros resultados desta grande reforma”, disse a ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
A morte de uma grávida morre que sofreu uma paragem cardiorrespiratória em transferência hospitalar em Lisboa levou à demissão da Ministra da Saúde. Fragilidades já eram evidentes mas este caso deixou a nu os problemas do setor, admitem ao i politólogos.
O chefe de Estado preferiu também não comentar a demissão, ao sustentar que “não é analista político”. Contudo, Marcelo não deixou de apontar qual é a sua preferência na forma como o Serviço Nacional de Saúde deve ser gerido.
O primeiro-ministro afirmou que ainda não tem um nome pensado para o lugar de Temido, sendo que a sua substituição será feita “quando for oportuno”, demonstrando a ideia de que demorará a escolher o próximo ministro.
Setor “precisa de uma estratégia clara, que permita a resolução dos problemas estruturais do SNS”.
“Somos um país que escolhe pôr dinheiro na banca e na TAP ao invés do SNS”, criticou Ana Rita Cavaco.
É preciso “um ministro que faça acontecer e que resolva os problemas que afetam a saúde em Portugal”, diz Miguel Guimarães.
Esta demissão “só por si não resolve os problemas de que o SNS em geral padece”, diz associação.
Marta Temido demitiu-se esta terça-feira do cargo de Ministra de Saúde por considerar que já reunia condições para continuar a exercer funções.
“Espera-se que o sucessor seja alguém motivado para resolver as carências e premências do SNS, criando condições para contratar mais profissionais de Saúde”, diz Pedro Costa.
Marta Temido apresentou esta terça-feira a demissão por considerar que “deixou de ter condições” para continuar a exercer o cargo.
Primeiro-ministro agradeceu “todo o trabalho desenvolvido” por Marta Temido, “muito em especial no período excecional do combate à pandemia da covid-19”, acrescentando que executivo “prosseguirá as reformas em curso tendo em vista fortalecer o SNS e a melhoria dos cuidados de saúde prestados aos portugueses”.