Depois do Porto, a coleção Miró que tanta polémica gerou é exposta na íntegra no Palácio Nacional da Ajuda, mas o grande público deve preparar-se para um duro embate com vários exemplos do génio selvagem do catalão que, segundo o comissário, «é um dos artistas que se podem amar sem saber nada sobre eles».
Estado não vai pagar indemnização à leiloeira Christie’s.
Marcelo, Costa e Rajoy inauguram hoje “Joan Miró: Materialidade e Metamorfose”, com cerca de 80 obras do mestre espanhol
A polémica coleção de quadros de Miró que ficaram na posse do Estado depois da nacionalização do BPN vai finalmente ficar exposta ao público. A inaguração é esta sexta-feira, em Serralves.
Foi noticiado que dos 41 dos 85 quadros da coleção Miró que é propriedade, indiretamente, do Estado português, poderão ser classificados. Significa isto que os quadros não poderão deixar o território português sem autorização prévia, o que será a machadada final no leilão de venda dos quadros que o anterior governo quis promover.
Os 85 quadros de Joan Miró, um dos activos mais emblemáticos do ex-Banco Português de Negócios (BPN), podem vir a ser expostos ao público em Portugal. Esta possibilidade é admitida pela primeira vez por Francisco Nogueira Leite, presidente do conselho de administração da Parvalorem, perante o impasse na venda do maior acervo privado mundial do…
O Ministério Público (MP) pediu a condenação de todos os envolvidos no processo da venda das 85 obras de Miró do ex-Banco Português de Negócios (ex-BPN) e a impugnação do arquivamento da classificação da colecção, segundo as acções interpostas.
As duas empresas portuguesas e públicas que detêm actualmente 85 obras do pintor catalão Miró vieram hoje divulgar um comunicado para recordar que todas as decisões judiciais, que têm de enfrentar pois há muita gente contra a intenção dessas empresas de vender as obras na leiloeira Christie’s, em Londres, lhes têm sido favoráveis.
A Parvalorem e a Parups afirmaram hoje que os tribunais deram como extintos os processos contra a saída das 85 obras de Miró do país, mas que o Ministério Público “recorreu de todas as decisões que lhe foram desfavoráveis”.
A Direcção-Geral do Património Cultural (DGCP) não vai abrir um processo de classificação das quatro obras da colecção Miró há mais de dez anos em Portugal, por considerar que “não reúnem os requisitos estabelecidos” na lei.
A Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) determinou o arquivamento da classificação das 85 obras de Joan Miró, provenientes da colecção do antigo Banco Português de Negócios (ex-BPN), conforme anúncio publicado hoje em Diário da República.
A Direcção-Geral do Património Cultural vai inventariar e classificar as 85 obras de Joan Miró, informou o gabinete do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.
O Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa (TACL) notificou hoje o Ministério Público (MP) da decisão de manter o “decretamento provisório” que impede a saída da colecção Miró do país, revelou à agência Lusa fonte oficial.
Acaba de ser anunciado mais um adiamento na data do leilão de venda dos Mirós actualmente nas mãos da Parvalorem (reparem no nome: parva + lorem), herdados dos escombros do BPN. Talvez a única coisa válida herdada dos escombros do BPN, e que poderia valorizar o património nacional, incluindo rentabilizar o dinheiro dos contribuintes.
O galerista Carlos Cabral Nunes, responsável pelo lançamento da petição para a manutenção da colecção Joan Miró no país, congratulou-se hoje com o adiamento do leilão das obras previsto para Junho, em Londres.
A Parvalorem e a Christie’s anunciaram hoje que decidiram adiar o leilão da colecção de arte Joan Miró na posse do Estado português que estava marcado para Junho, em Londres, devido a “questões legais e comerciais”.