As autoridades do medicamento europeias emitiram um alerta de que tinha sido detetada “a presença de um corpo estranho no frasco da vacina”.
Note-se que a dose que as crianças entre os 6 e os 11 anos, de 50 microgramas, recebem será metade da que foi recomendada para as outras idades, e deverá ser inoculada em duas injeções com quatro semanas de intervalo.
Efeitos secundários da dose de reforço serão semelhantes aos da segunda dose.
Recorde-se que até à data apenas jovens com pelo menos 12 anos podem receber a vacina contra a covid-19 da Pfizer.
Em causa está “risco de inflamação cardíaca”. Suécia e Dinamarca já tinham tomado decisão semelhante.
Em causa está o risco de inflamação do coração após a toma da segunda dose.
Segundo a farmacêutica, a terceira dose em pessoas com a vacinação completa contribuirá para “restabelecer a proteção depois de esta ter diminuído”.
Segundo o INSA, as “conclusões estão de acordo com os estudos internacionais que avaliaram a efetividade das vacinas covid-19 contra a variante Delta”.
O pedido para alargar aos adolescentes a administração da vacina Moderna tinha sido apresentado pelo laboratório norte-americano a 11 de junho, alguns dias após a autorização pela agência da saúde suíça para a vacinação com a Pfizer-BioNTech para os jovens com idade entre 12 e 15 anos.
Segundo dados preliminares de um estudo sobre a toma da terceira dose, a empresa diz que detetou um aumento dos níveis de anticorpos neutralizadores do vírus, que “tinham diminuído de forma significativa” passados seis meses após completar a vacinação.
Como forma de combater à evolução do vírus, Portugal tem já em vista mais dois contratos estipulados para adquirir 14 milhões de doses de vacinas da Pfizer e da Moderna.
A vacina da Moderna é a segunda a receber a aprovação da EMA para administração a menores de 18 anos. A farmacêutica Pfizer foi a primeira obter a autorização em maio deste ano.
A União Europeia tem 366 milhões de adultos. Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, 44,1% dos adultos com mais de 18 anos estão com a vacinação completa.
A maior parte das vacinas são da Pfizer.
A partir de estudos com pessoas vacinadas, a Agência Europeia do Medicamento disse que a vacinação completa protege contra a variante Delta e que todas as vacinas aprovadas conseguem neutralizar esta variante.
A entidade irá basear-se nos dados apresentados pela farmacêutica e por um estudo que está em curso na União Europeia.
Segundo os dados do Infarmed, por cada 1.000 doses administradas foram reportadas 1,21 reações com a Pfizer (Comirnaty), 1,24 com a AstraZeneca (Vaxzevria), 0,74 com Moderna e 0,16 com Janssen.
Os voluntários foram observados 35 dias após a administração da segunda dose e a vacina “foi geralmente bem tolerada até àquele dia, sem problemas sérios de segurança”.
A empresa reviu em alta as suas previsões de vendas da vacina para 2021 para um total de 19.200 milhões de dólares.