“Bancos globais estarão protegidos do aumento do crédito malparado em 2023 pelo aumento das taxas de juro e pelas reservas sólidas e a perspetiva para o setor permanece estável”.
A taxa de juro das obrigações portuguesas a dez anos já dispararam, mas os impactos poderão ser ainda maiores quando as agências de notação olharem para o nosso rating.
OCDE já tinha revisto em baixa crescimento económico este ano em 0,5 pontos percentuais.
O peso da dívida pública no PIB desceu no segundo trimeste, mas economista contactado pelo SOL diz que meta do Governo é ambiciosa.
Ainda na mesma nota, a agência assume esperar que “o rácio da dívida pública face ao PIB desça abaixo de 110% em 2022”,
Dados da agência de notação apontam para subir de, no máximo, 8% até 2020
A CGD encontra-se a um passo de sair do ‘lixo’ da agência enquanto o BPI e o BCP apresentam notações positivas, o Montepio continua com nível altamente especulativo e o Novo Banco continua com o pior rating
Avaliação aparece três dias antes do Governo apresentar as metas para macroeconómicas e orçamentais na proposta do Orçamento do Estado para 2019.
Mário Centeno reforça que o compromisso para a redução da dívida deve manter-se
A Zona euro está mais bem preparada para lidar com eventuais choques mas a combinação de dívidas públicas elevadas e fragilidade do setor financeiro é um risco acrescido. Portugal e Itália estão nesta situação.