Governo decidiu que bancos devem permitir renegociação de créditos à habitação com taxa de esforço de 36% e será obrigatório a quem atingir os 50%. Analista dá outras sugestões.
No final de novembro de 2021, apenas 1,2 mil milhões de euros em empréstimos estavam abrangidos por esta medida.
Montante global de empréstimos abrangidos por moratórias era de 3,2 mil milhões de euros no final de outubro.
Consumidores contestam falta de apoios. Para as empresas já abriram as candidaturas para a ajuda pós-moratórias. Linha Retomar pretende ajudar as mais afetadas.
“Há muitos consumidores que nem sequer receberam propostas porque bancos viram que não tinham capacidades financeiras para manter o crédito”, diz Deco.
O conjunto de medidas irá agilizar o processo de recuperação das empresas, afirmou a ministra da Justiça.
Maioria das moratórias de crédito chega hoje ao fim.
Associação diz que é “essencial” assegurar que todas as empresas que reúnam critérios de elegibilidade possam ter acesso direto a esta medida.
O que sucederá quando, no dia 30 deste mês de setembro ou, no limite, 31/12, terminar o benefício da suspensão de pagamento de créditos (moratória) e as prestações do empréstimo aumentarem?
Desde que o nível do emprego se mantenha.
Os bancos têm até 31 de agosto para avaliar a capacidade dos clientes que pediram moratórias e depois mais 15 dias para apresentarem propostas. Se as famílias não conseguirem pagar, têm 90 dias, ou seja, até ao final de dezembro para encontrar uma solução antes de avançarem medidas mais drásticas.
A partir de hoje, os consumidores vão ter de começar a pagar o crédito pessoal, mas a Deco reconhece que a verdadeira dor de cabeça começa em setembro com o fim das moratórias do crédito à habitação. Também chega ao fim a proibição de corte de comunicações, luz e água.
Projeto de lei do PCP foi aprovado no Parlamento na votação final global.
Os clientes bancários apresentaram 19 660 reclamações relativas a matérias sujeitas à supervisão do regulador, mais 8,6% do que em 2019.
Parece que, segundo o tal colunista (académico e docente), a política do Governo português faz com que Portugal seja o país com maior número de moratórias, que cresce em vez de diminuir.
Governador do Banco de Portugal diz que fazê-lo só traria “efeito ricochete” tanto para a banca como para os clientes.
Para a UGT, é “inadmissível” a desigualdade de tratamento dada pelo Governo na matéria das moratórias, relativamente às empresas: “Se para as empresas há prolongamento, redução, isenção das moratórias de capital e juros, porque é que o executivo não age de igual forma com os trabalhadores?”, interroga o sindicato.
Nesse mês, 33,2% eram empréstimos concedidos às empresas, no total de 24 mil milhões. A particulares correspondem 16,1%, no total de 20 mil milhões de euros.