Apesar de haver menos mortes associadas à covid-19, mortalidade tem estado a aumentar. Covid-19 representa hoje 3,2% dos óbitos.
Portugal está a manter uma baixa pressão nos serviços de saúde, contudo isto poderá sofrer alterações devido ao “agravamento da situação epidemiológica na Europa” e ao “aumento da intensidade epidémica” que está em fase crescente no país. Algarve tem a maior incidência cumulativa de casos e a maioria dos grupos etários está a sentir um aumento…
Mortalidade volta a bater recordes este ano mas há menos óbitos no domicílio.
Na Europa, as desigualdades surgem essencialmente a partir dos jovens adultos.
Rt é inferior a 1 em todas as regiões de Portugal Continental.
Já o número de novos casos regista uma “tendência decrescente a nível nacional”. A variante Delta, originalmente associada à Índia, continua “dominante em todas as regiões”. Mortalidade “manter-se-á provavelmente elevada, mas o ritmo de crescimento está a abrandar”.
São os valores mais baixos desde 1911, altura em que começaram os primeiros registos do INE.
No período entre março de 2020 e fevereiro de 2021 morreram 134.278 pessoas em Portugal, mais 23.089 do que a média para o mesmo período entre 2015 e 2019.
O número de mortes aumentou 10,2% e o de nascimentos caiu 2,6% em 2020 face a 2019.
Eugénio Rosa disse que mortalidade por covid-19 é por “falta de assistência médica” em outras doenças.
Pedro Simas, virologista e consultor científico do Ministério do Trabalho e Segurança Social, defende que testagem preventiva permitiu mitigar o efeito da terceira vaga colossal. Investigador defende espaçamento de doses da vacina para atingir mais cedo a “imunidade dos grupos de risco”, que considera que deve ser a prioridade na vacinação. E diz que não…
Marta Temido garante que mortalidade está a ser investigada mas considera que são precisas intervenções noutras áreas para minimizar impacto das temperaturas na mortalidade. “Da pandemia esperamos recuperar, dos fenómenos extremos certamente não nos vamos libertar”.
No último século, só no pico da gripe pneumónica, no fim de 1918, houve meses com mais mortes no país. Mesmo assim, morreram mais pessoas no mês passado do que em janeiro de 1919. Especialistas preveem recuo na esperança de vida e novo abalo demográfico com queda de nascimentos. E pedem reflexão nacional.
A mortalidade no país tem vindo a subir e esta quarta-feira cruzou-se uma nova linha, mais pesada: morreram pela primeira vez desde que há registos na história recente mais de 700 pessoas num dia em Portugal.
Desde morgues cheias a cemitérios encerrados. A mais alta taxa de mortalidade que o país já viveu.
Desde o início do ano morreram em Portugal 114 mil pessoas. Até aqui, o ano com mais mortes tinha sido 2018, com 113 mil óbitos.
Mortalidade tornou a disparar em novembro. Já morreram mais 1755 pessoas do que no mesmo mês do ano passado. Pico de mortalidade, maior do que o de abril, vivido sobretudo no Norte e acima dos 75 anos.
O número de novos casos na Europa aumentou, mas a mortalidade diminuiu. No entanto, a OMS alerta que a situação pode mudar. Há uma explicação.