Um dos apartamentos visados pelos russos pertence a Oleg Orlov – co-presidente do grupo.
Conquista pelo grupo de mercenários russo dá-se após o seu líder ter acusado Moscovo de estar a cometer ‘traição’ – em causa está a falta de fornecimento de munições.
Berlim aconselhou a China a não enviar armas para ‘o agressor’ – sugerindo que, em vez disso, Pequim pressione Moscovo a retirar os seus soldados da Ucrânia.
Avião despenhou-se no regresso ao aeródromo na região de Belgorod, “depois de cumprir uma missão de combate”, disse Moscovo.
“Mais uma vez lembramos ao mundo: não lutem contra os russos”.
Existe risco de detenção indevida e autoridades norte-americanas têm “capacidade limitada” para prestar assistência diplomática.
Numa entrevista divulgada na sexta-feira, o empresário considerou que o conflito pode levar de 18 meses a dois anos para a Rússia garantir o controlo total do coração industrial oriental da Ucrânia, Donbass – um dos pontos essenciais para Vladimir Putin, Presidente da Rússia.
“Não podemos alterar a nossa geografia. A Rússia é vizinha da Noruega”, frisou a responsável, acrescentando que o conflito naquela região do Ártico está estável, ainda que essa estabilidade possa mudar “muito rapidamente”.
Rússia afirmou, a 13 de janeiro, ter conquistado a cidade
Nos últimos dias, um grupo de pessoas colocou flores e uma fotografia do prédio atingido em Dnipro junto a uma estátua de uma poetisa ucraniana, em Moscovo, transformando o local num pequeno monumento.
Objetivo será “avançar num confronto de longo prazo, com preparativos para hostilidades em larga escala”, diz Ucrânia.
Recorde-se que o Presidente russo, Vladimir Putin, terá determinado um cessar-fogo na Ucrânia, durante as celebrações do Natal ortodoxo, nos dias 6 e 7 de janeiro, avança a AFP.
Para além dos cidadãos russos, foram também apreendidos “mais de dois milhões de hryvnias (equivalente a 52.000 euros), mais de 100.000 dólares (cerca de 95.000 euros), vários milhares de rublos russos” e “literatura pró-russa, usada para estudos em seminários e escolas paroquiais, inclusive para propaganda ao ‘mundo russo'”.
Moscovo alega que o “assassínio brutal” dos seus soldados “não é o primeiro nem o único exemplo de crimes de guerra” da Ucrânia.
Para o Kremlin perder Kherson, o maior prémio que conquistou, seria uma humilhação. Mas Kiev pede que não se celebre antes da festa.
“Levem os vossos filhos e vão-se embora”, aconselhou o responsável russo daquele território anexado por Moscovo.
Decisão surge após Igor Kizim ter recebido uma nota oficial de protesto sobre “os planos de Kiev para atacar a Bielorrússia”, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia.
Organização diz ainda que 509 pessoas foram detidas em Moscovo e pelo menos 541 em São Petersburgo, a segunda maior cidade do país.