Desde 2014, foram contabilizados em Portugal um total de 853 casos de mutilação genital feminina.
Um dos casos foi feito em Portugal. Maioria ocorreu nos países de origem da família.
Enquanto em 2011, as meninas mais em risco na Áustria eram originárias da Etiópia, país com uma elevada taxa de MGF, atualmente, as meninas que correm maior risco atualmente são oriundas do Iraque, país com um índice baixo da prática.
Mãe consentiu mutilação genital da filha durante uma viagem à Guiné.
Menina de três anos foi excisada com o consentimento da mãe numa viagem à Guiné-Bissau.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, António Sales, o aumento do número de casos não é necessariamente negativo e reflete que os profissionais de saúde estão mais atentos à situação e capacitados para a diagnosticar.
Os pais e a tia de Nada Hasan terão levado a criança a uma clínica de um médico reformado para realização do procedimento, que tem como objetivo eliminar o prazer sexual da mulher.
No total, foram contabilizados quatro casos existentes em Portugal, entre 2018 e 2019.
Em 1999 a Sofia Branco, com quem conversamos no episódio de hoje e que na altura trabalhava no Público, foi a única jornalista a assistir a uma conferência de impressa em Lisboa. Falava-se de Mutilação Genital Feminina.
É uma realidade cada vez menos escondida. Em apenas 10 meses, hospitais e centros de saúde de todo o país registaram 43 casos de mutilação genital feminina na Plataforma de Dados da Saúde, operacional desde Março do ano passado.
A Procuradoria-Geral da República e a Ordem dos Advogados disseram hoje, no Parlamento, que aprovam a autonomização do crime de mutilação genital feminina (MGF) no Código Penal português.