Francisco encontrou-se com Suu Kyi e evitou pronunciar o termo que designa a minoria muçulmana birmanesa que é alvo de uma limpeza étnica
Papa não pode criticar abertamente os militares ou a Nobel da Paz pelo massacre de muçulmanos. A sua autoridade moral está em risco
Equipas humanitárias temem tratamento das autoridades birmanesas aos milhares de refugiados que fugiram do país e que agora poderão regressar
Aung San Suu Kyi, Nobel da Paz e líder de fato do governo de Myanmar, está a ser fortemente criticada pelas ações do seu Governo contra os rohingya, minoria étnica muçulmana num país maioritariamente budista. ONU fala em ‘limpeza étnica’.
Primeiras palavras públicas da Nobel da Paz sobre a crise birmanesa foram ambíguas, imprecisas e estiveram longe de retratar a realidade. Líder de facto do Myanmar garante, no entanto, que não teme o “escrutínio internacional”
Guterres pede à Nobel da Paz para pôr cobro à ofensiva militar que forçou 400 mil rohingya ao exílio
A primeira-ministra Sheikh Hasina disse, no entanto, que o seu país continuará a apoiar os refugiados rohingya
Alto comissário dos direitos humanos revelou que a ONU tem recebido “testemunhos e imagens de satélite” das forças birmanesas a “queimarem aldeias rohingya” e a fuzilarem civis
Os dois campos de refugiados no Bangladesh já estão a “rebentar pelas costuras”, afirma porta-voz
As equipas de salvamento localizaram os destroços no mar, avança a AFP.
A imagem que foi captada em Myanmar, antiga Birmânia, está a chocar o mundo e não pode deixar ninguém indiferente.