Ministro sublinha, no entanto, que não houve qualquer “falha financeira ou incumprimento”.
Primeiro-ministro disse ontem que Estado não ajudaria mais o Novo Banco até conhecer resultados da auditoria.
Objetivo do banco é fazer face à perda de liquidez dos particulares com imóveis para arrendar, provocadas pela moratória nas rendas e pela queda abrupta do turismo.
António Ramalho disse que um terço dos clientes preferiram ter suspensão do pagamento de capital.
O Novo Banco criou um email e uma linha “Via Verde” para clientes empresas, pequenos negócios e particulares poderem esclarecer dúvidas sobre linhas de crédito e moratórias no âmbito de pandemia de covid-19.
Banco já está a disponibilizar moratória para crédito à habitação mas avança estar a trabalhar soluções adicionais para créditos particulares, pequenos negócios e empresas.
Socialistas querem explicação sobre prejuízos.
A instituição que sucedeu ao Banco Espírito Santo registou uma perda de 1.236,4 milhões de euros na atividade de legado e um ganho de 177,6 milhões de euros em 2019.
Confirmação foi feita pelo presidente do Fundo de Resolução no Parlamento.
Em causa estão os despejos de duas famílias sem alternativa habitacional.
Ainda assim, mantém o valor de 850 milhões de euros de empréstimos de médio e longo prazo ao fundo.
Marcelo lembra que o excedente divulgado esta terça-feira pelo Ministério das Finanças “ainda não compreende os meses finais”.
Catarina Martins considera “inaceitável” a proposta de aumento dos salários através dos fundos de Compensação de Trabalho e diz que o Governo “não deve autorizar” mais pagamentos ao Novo Banco
Clube chegou a acordo com BCP e Novo Banco
Os nomes dos devedores não foram apresentados, assim como o montante das imparidades registadas para cada cliente.
Ex-ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, usou a sua conta no Twitter para falar sobre a queda do Banco Espírito Santo.
Novo Banco, BCP e Caixa são os bancos que mais perdas tinham com créditos de grandes devedores à data em que recorreram à ajuda do Estado. BCP e o BPI justificam esses prejuízos com a dívida grega. Ao todo, há uma exposição de 5.116 milhões de euros.