Mudou de bairro, mas manteve as mesmas obsessões. Passeia-se de quarteirão em quarteirão com sacos de plástico em cada mão, um caderno e uma caneta no bolso, anotando «aforismos de pastelaria». Observa os vizinhos sugando-lhes as vivências, não como vampiro sedento de fatalidades, mas antes de identificação sentimental. A ausência de cinco anos do pequeno…