O Mundo em Calções



  • Cordas de um violino macabro

    As personagens de Mário Filho são como as de Machado de Assis. Chico Porteiro, Marcos de Mendonça, Carlos Alberto, Friedenreich e Heleno de Freitas não ficam a dever a Brás Cubas, Quincas Borba ou Rubião, o modesto professor de Barbacena, já para não falarmos das excessivas viúvas que passam, etéreas, pelos seus romances. Ler O…

    Cordas de um violino macabro

  • Placa comemorativa para 10 campeões

    Entre os campeões de boxe de Bertolt Brecht e os campeões de xadrez que começaram por Lasker e Capablanca…

    Placa comemorativa para 10 campeões

  • O dedo perdido de Raymond Kopa

    No dia 28 de setembro de 1915, Blaise Cendrars estava na guerra. Na I Grande Guerra. Tinha-se alistado como voluntário estrangeiro no exército francês, ele que era natural de La Chaux-de-Fonds, na Suíça. Perdeu a mão direita em combate e escreveu um livro autobiográfico chamado La Main Coupé. Gosto de Cendrars. É um escritor maravilhoso…

    O dedo perdido de Raymond Kopa

  • Os olhos solitários da nação

    Há quem diga que, com Donald Trump, os Estados Unidos entraram no caminho irrevogável da orfandade. Talvez os mesmos que ainda perguntam: «Where have you gone, Joe DiMaggio?».

    Os olhos solitários da nação

  • «Voltarei e serei milhões!»

    Há um livro extraordinário sobre Eva Perón: Santa Evita, de Tomás Eloy Martinez. Se calhar é um livro sobre um cadáver, mas também não tenho a certeza. E é um livro sobre o medo: depois de morta, Evita foi tão temida enquanto viva. A primeira dama mais amada e odiada do mundo; a mais arbitrária…

    «Voltarei e serei milhões!»

  • O azul de toda a imensidão

    A canção dizia: «Se me pedires/renegarei a minha pátria/renegarei os meus amigos». Em francês claro. Quem cantava era Edith Piaf. Hino ao Amor. Dizia também: «Si un jour la vie t’arrache à moi/(…) Nous aurons pour nous l’éternité/Dans le bleu de toute l’immensité». O azul de toda a imensidão foi o mar dos Açores.

    O azul de toda a imensidão

  • A importância de se chamar Ernesto

    Bem no início chamavam-lhe Teté, nome impróprio para quem se dedicava a fazer revoluções. Depois chamaram-lhe Chancho. E aí ele fundou uma revista de râguebi: Takle. Era o seu desporto. Sofria de asma e houve mesmo um médico que o proibiu de jogar. Esteve-se nas tintas. Yporá, Atalaya, San Isidro foram os seus clubes. Era…

    A importância de se chamar Ernesto

  • O rapaz que roubou a maratona

    Gosto da história de Norbert Sudhaus. Como diria o Ega, n’Os Maias: «É de um descaramento divino!».

    O rapaz que roubou a maratona