Em causa estão condições de insegurança e falta de respeito.
Médicos dizem ter sido ameaçados pela administração do hospital.
“Com estupefação, surpresa e indignação, tomamos conhecimento de que o Colégio de Especialidade de Ginecologia-Obstetrícia resolve pôr a discussão pública um conjunto de medidas que ainda aumentam mais a carga de trabalho”, diz Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do SIM.
Situação acontece tanto em Lisboa como fora.
Insatisfação aumenta com jovens médicos a não quererem ser responsabilizados por falhas em escalas.
O ponto de situação foi feito numa conferência de imprensa pelos dois secretários de Estado da Saúde, que indicam que Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo são as regiões mais afetadas.
“Prejudica o atendimento às grávidas, que terão de ser reencaminhadas para outras unidades, nomeadamente para Coimbra, Viseu e mais a norte”, disse o presidente daSecção Regional do Centro da Ordem dos Médicos.
“Há uns que baixam os braços, outros dizem que não há nada a fazer e que está tudo mal e há uns que fazem, como nós estamos a fazer”, sublinhaou a ministra da Saúde no final de uma visita às obras do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora.
O Ministério da Saúde aconselha as utentes a consultar o motor de busca antes de se dirigirem aos serviços.
Urgências vão estar a funcionar apenas para as grávidas com menos de 22 semanas de gestação.