O primeiro-ministro regressa à Assembleia da República, esta quarta-feira, para o debate sobre política geral, em cima da mesa deverão estar temas como a situação dos imigrantes em Odemira e as contas do Novo Banco. Acompanhe em direto.
Empresas temem perdas devido à cerca sanitária. Governo decretou fim da medida.
Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que é preciso retirar “muitas consequências políticas”. António Costa deslocou-se ao concelho.
Costa confirmou o fim da cerca sanitária nas duas freguesias do concelho de Odemira.
A vítima, de nacionalidade estrangeira, estava a efetuar trabalhos agrícolas com um motocultivador.
Em declarações aos jornalistas, o Presidente da República informou que Costa também fez dois acordos durante a visita a Odemira.
A visita tem como objetivo a participação “numa reunião de trabalho e assinatura de protocolos tendo em vista dar resposta às necessidades habitacionais verificadas no concelho”.
Situação “não pode depender de haver problemas de saúde que chamam à atenção” para o caso.
Resposta foi enviada ao STA. Governo alega a “inexistência de outros complexos hoteleiros ou alternativas habitacionais” para manter imigrantes alojados nos complexo.
Chefe de Estado viu como uma “coincidência positiva” a dimensão pública que ganhou o caso de Odemira, ao mesmo tempo que Portugal recebia líderes eurospeus para a cimeira social.
No total foram fiscalizados 792 trabalhadores na cerca sanitária de São Teotónio e Longueira-Almograve.
O pedido ao Governo surge após a Assembleia Municipal do concelho se reunir para analisar a evolução da pandemia de covid-19 e a cerca sanitária nas freguesias de São Teotónio e Longueira-Almograve.
O que se tem passado a propósito dos focos de infeção por covid-19 em Odemira é mesmo uma vergonha.
“Se os casos caíram a pique e há muito poucos casos ativos, não faz qualquer sentido continuar a manter-se uma requisição civil das nossas habitações privadas”, afirmou Paulo Figueiredo.
Autarca defende que o Executivo sabia o que se passava” naquela zona “há vários anos” no que diz respeito à situação em que vivem trabalhadores agrícolas.
O Governo “agirá em conformidade com a decisão do tribunal”.
José Alberto Guerreiro referiu, no documento, que o número de casos ativos no concelho diminuiu quase metade em relação ao momento em que foi tomada a decisão da cerca sanitária.
A direita “faz rimar, pandemia com hipocrisia”, acusa o ministro da Administração Interna.