“Tudo faremos para evitar uma crise política”, afirmou o líder do Chega.
Ministro das Finanças diz que é um documento de “estabilidade, confiança e compromisso”, apesar de garantir que está preparado para enfrentar cenários “mais adversos”. Aposta nas contas certas mantém-se mas economista diz ao i que isso tem um custo.
Equilíbrio orçamental poderá pôr em causa as expectativas das empresas e dos portugueses, pelo menos, em matéria fiscal, admitem economistas.
Economistas ouvidos pelo Nascer do SOL lamentam a falta de ambição e a ausência de reformas no documento aprovado. E alertam para riscos, como a guerra com a Ucrânia, que pouco ou nada estão contemplados no Orçamento.
Da esquerda à direita as críticas não se fizeram poupar. Falta de resposta às necessidades dos portugueses foi dos argumentos mais ouvidos.
Os sociais-democratas vão votar contra a proposta de Orçamento do Estado para 2022. Para o Conselho de Estado indicam Balsemão e Miguel Cadilhe.
Para o partido de Nuno Melo, o “país precisava de um OE completamente diferente”. Com um olhar mais microscópio sobre o OE, o CDS retirou várias ilações quanto às diversas medidas que o Governo quer adotar.
As matrizes gerais do OE2022 foram apresentadas ontem aos partidos com representação parlamentar.
Associação Nacional de Restaurantes acusa o Governo de abandono.
CIP e a AEP já apresentaram várias medidas que desejam ver no OE para 2021. Estudo diz que alterações ao IRS é a mais pedida.
Bloco diz que não há avanços em áreas determinantes enquanto o PCP diz que ainda não encontrou respostas suficientes nas negociações. O PAN fala em ano mais difícil. Tudo em aberto.
Marcelo Rebelo de Sousa fará um intervenção na Câmara de Lisboa no 5 de outubro em pleno processo negocial para fechar as contas de 2021.
Primeiro-ministro quer segurar parceiros de esquerda para a legislatura, designadamente, o BE, mas pode não ter sucesso.
Negociações prosseguem em contrarrelógio na próxima semana. Mais apoios sociais avançam, mas aumento do salário mínimo será aquém do exigido pelo PCP e pelo BE.
Comunistas colocam aumento geral de salário no topo do caderno de encargos. BE quer 35 euros de aumento no Salário Mínimo Nacional.
OM tinha dado um parecer negativo ao projeto em dezembro passado, porém, terão sido feitas alterações.
Polémicas sucessivas com os médicos sobre o lar de Reguengos revelaram a tensão, mas também querelas antigas. No PS, a percepção é a de que o primeiro-ministro minimizou danos.
O alerta é dado por Eugénio Rosa ao afirmar que o OE suplementar não promove crescimento económico nem reforça SNS.