Lado a lado com a novela das negociações orçamentais entre partidos, Montenegro também tem de apagar fogos em casa.
Trabalhos interrompidos de 30 de outubro a 2 de dezembro.
Viabilização do OE2025 pelo PS é a que “melhor serve o interesse público”, defende o eurodeputado.
Luís Aguiar-Conraria admite que ‘o Governo está simultaneamente a preparar-se para o Orçamento não ser aprovado, ir para eleições e poder dizer que tinham um Orçamento que era agradável para as pessoas’.
Pedro Nuno Santos desfez as dúvidas e anunciou ao país a abstenção do PS na votação do Orçamento. As incógnitas surgem agora sobre o que pode acontecer no debate na especialidade. Propostas do Chega podem dificultar a vida aos socialistas.
Comunicação será sobre o Orçamento do Estado para 2025.
“A Comissão Política Nacional do PAN deliberou por unanimidade dos seus membros o voto contra o OE 2025″, anunciou o partido, numa nota envia às redações.
André Ventura disse que não se revê no OE2025, uma vez que “prevê aumentar a carga fiscal” e “segue a mesma lógica dos orçamentos do PS”.
Pedro Nuno Santos afirmou que o Executivo não respeitou “as linhas vermelhas” estabelecidas pelo PS.
Orçamentos para a Educação, Saúde e Segurança Interna sobem. Despesas com pessoal levam a maior fatia. Novos hospitais, mais uma ULS, pré-escolar, contratação de professores e cumprimento dos acordos com as forças de segurança são algumas das prioridades.
A PSP quer drones e mais câmaras de videovigilância para fazer um patrulhamento ‘moderno’. Entretanto, os ‘velhos’ oficiais vão dar lugar aos novos superintendentes-chefes.
Com este documento “será muito difícil alcançar a ambição proferida pelo ministro das Finanças na apresentação da proposta do Orçamento do Estado de ‘Recuperar, Reformar e Relançar Portugal com responsabilidade’”.
Já em relação à descida do IRC, a AEMinho considera que a redução de 1% não tem efeito nenhum
Anarec reitera o seu apelo ao Governo, para que reveja a sua posição quanto ao descongelamento da atualização da taxa de carbono.
ANEBE diz ainda reconhecer a sensibilidade do Governo e relembra as dificuldades do setor.
Ventura diz que primeiro-ministro em público diz que Chega não é “parceiro confiável”, mas que, nos bastidores, oferece lugares no Executivo para aprovar o Orçamento do Estado. Montenegro nega qualquer acordo.
Miranda Sarmento diz que OE é ‘cauteloso’ mas com boas perspetivas para o próximo ano, acenando com redução de impostos.
A proposta de Orçamento do Estado contempla e uma série de medidas para aliviar as famílias: atualização dos escalões de IRS, novo IRS Jovem e congelamento das taxas dos impostos sobre consumo. Do lado das empresas há que contar com a redução do IRC.