As declarações de transferências para offshores que escaparam ao controlo do Fisco entre 2011 e 2014 tiveram origem em 14 bancos. Mas a esmagadora maioria veio do BES e do Novo Banco.
A audição desta terça-feira à diretora-geral da Autoridade Tributária esclareceu pouco sobre o motivo do apagão de 10 mil milhões de euros de transferências para offshores entre 2011 e 2014. Mas serviu para perceber que nem todas as declarações de transferências feitas para paraísos fiscais feitas neste período chegaram ao Fisco enquanto o anterior governo…
O Parlamento aprovou, esta terça-feira, por unanimidade, um pedido do PS para que os antigos ministros das Finanças, Vitor Gaspar e Maria Luís Albuquerque, sejam ouvidos com urgência a propósito das transferências para paraísos fiscais.
Marques Mendes diz que há mais dúvidas do que certezas no caso das offshores, mas acredita que pode haver matéria criminal. Do ponto de vista político, o comentador acha que PSD e CDS saem mal na fotografia.
Concurso foi aberto em 2014, mas o lugar só foi preenchido em 2016. Núncio disse a Brigas Afonso que não tinha tido «oportunidade» de levar o tema a Maria Luís Albuquerque.
O antigo-diretor geral da Autoridade Tributária (AT) disse hoje no Parlamento nunca ter tido conhecimento de falhas informáticas que pudessem justificar o facto de 14.484 transferências para offshores entre 2011 e 2014 nunca terem sido introduzidas no sistema central do Fisco.
Mais de metade dos 10 mil milhões que saíram do país para offshores entre 2011 e 2104 vieram do BES. A informação é dada pelo Jornal Económico, que cita fontes de administração fiscal, e surge no mesmo dia em que o i revela que o PS e PCP vão tentar seguir o rasto deste dinheiro…
Há indícios que sustentam a suspeita de que a maior parte dos 10 mil milhões que ficaram fora do radar do fisco tinha origem no universo do BES. PS e PCP querem investigar
Nuno Melo quer que Rocha Andrade responda ao Parlamento Europeu
Rocha Andrade diz que houve uma “falha” que fez com que 10 mil milhões em transferências para offshores não entrassem no sistema informático do Fisco. Núncio assumiu sozinho a “responsabilidade política”, mas disse desconhecer os dados em falta.
Os dados foram transmitidos pelos bancos mas não entraram no sistema informático do fisco. Pode haver receita fiscal por cobrar, mas isso ainda não é certo
Núncio temia que publicação de dados beneficiasse os infratores. PR defende a transparência
João Galamba trouxe números para o debate de atualidade sobre o caso das offshores que desmentem os dados apresentados pelo ex-governante do CDS Paulo Núncio na audição desta manhã na Comissão de Orçamento e Finanças.
Fernando Rocha Andrade diz que ainda há aspetos por esclarecer no caso das offshores. Mas há uma dúvida que o Governo já pode desfazer: os 10 mil milhões de euros que saíram do país para paraísos fiscais entre 2011 e 2014 não foram alvo de um “controlo efetivo” por parte da Autoridade Tributária. Porquê? Porque os…
O deputado Eurico Brilhante Dias anunciou durante o debate de atualidade sobre o caso das offshores que o PS vai chamar à Comissão de Orçamento e Finanças Maria Luís Albuquerque e Vítor Gaspar.
O plenário da Assembleia da República marcado para hoje transformou-se num debate de atualidade sobre o caso das offshores.
Mariana Mortágua não tem dúvidas de que a não publicação de estatísticas sobre as transferências para offshores entre 2011 e 2014 teve consequências no combate à fraude e evasaõ fiscal.