Segundo o INSA, entidade que monitoriza a evolução do coronavírus em Portugal, o “aumento abrupto” de circulação comunitária desta variante assemelha-se ao “cenário observado em outros países”, como a Dinamarca e o Reino Unido.
Mais de quatro mil voos foram cancelados, estando cada vez mais tripulantes e pilotos em isolamento devido à covid-19.
Na 1.ª semana do ano preveem-se mais de 40 mil novos casos diários no país, mas a capacidade de deteção e isolamento já está no limite. E a hipótese de um impacto ligeiro parece dissipar-se com aumento de internamentos para já em Lisboa, também de crianças. ‘Vacinem-se’, apela médica do D. Estefânia.
A diretora-geral da Saúde recomendou aos contactos de baixo risco para terem calma, reforçarem os cuidados sanitários e só telefonarem para a Linha SNS24 se tiverem sintomas.
A DGS sublinha que esta mudança “está alinhada com orientações de outros países” e “resulta de uma reflexão técnica e ponderada, face ao período de incubação da variante agora predominante, a Ómicron”.
Impacto da nova variante em termos de doença grave nos vacinados é a incógnita e só as próximas semanas trarão mais clareza. Universidade de Washington prevê 3 mil milhões de infeções a nível mundial este inverno. Céptico com projeções a longo prazo, Carmo Gomes diz que é preciso retardar o possível mas definir limites.
Na semana de 13 a 19 de dezembro, a variante Ómicron registava uma frequência relativa provisória de 10,1% (dados apurados até 14 de dezembro), sendo que, no dia 27 de dezembro já se estimava que essa proporção estivesse nos 75%.
Hipermercados ainda não sentem falta de pessoal, diz associação.
Universidade de Washington projeta que infeções vão disparar este inverno, com tantos contágios a nível mundial nos próximos três meses como durante toda a pandemia, mas menos internamentos e mortalidade. Para Portugal, apontam para 60 mil casos reportados por dia no pico e ainda mais infeções que não serão detetadas, podendo chegar às 140 mil.
Dados de monitorização em tempo real apresentados esta terça-feira pelo INSA indicam que, tal com antecipado na semana passada pelos peritos, a variante Omicron já representa mais de 50% dos novos casos de covid-19 no país.
Responsável diz que uma semana de contenção de contactos pode não ser suficiente.
A medida entrou em vigor na meia-noite deste sábado e é aplicável aos cidadãos que entrem no país por via aérea, terrestre ou marítima.
Primeiro caso foi detetado terça-feira na ilha Terceira e os outros dois quarta-feira em São Miguel.
Esta infeção foi importada do Reino Unido.
O Presidente da República reagiu às declarações feitas esta manhã por António Costa e considerou-as “sensatas”. Contudo, ficou de pé atrás em relação as medidas nas fronteiras, dizendo “é prematuro estar a especular”.
Os dados foram recolhidos em colaboração com diversos laboratórios no período de 25 de novembro a 12 dezembro, para monitorizar em tempo-real a “falha” na deteção do gene S, que permite encontrar a variante Omicron.
Em Londres as autoridades britânicas estimam que a nova variante represente agora 40% dos casos.