“Esta pandemia está longe de acabar, e com o incrível crescimento global da Ómicron, novas variantes podem surgir”, advertiu o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Na primeira semana de 2022, a organização registou na região europeia, na qual estão incluídos 53 países, mais de sete milhões de contágios e, segundo os dados atualizados na segunda-feira, 26 países indicaram que acima de 1% da sua população tinha testado positivo à covid-19 em cada semana.
A mais recente variante tem feito vários países do mundo, incluíndo Portugal, baterem recordes de novos máximos diários de infeção.
Foram detetados vários casos de ‘flurona’, uma situação na qual uma pessoa contraí ao mesmo tempo ambos os vírus da gripe e da covid-19.
Rogério Gaspar lidera há um ano o Departamento de Regulação e Pré-Qualificação da Organização Mundial de Saúde. Depois do acesso à vacina da covid-19 a nível mundial ter ficado aquém dos objetivos em 2021, salienta que a meta é garantir 70% de cobertura vacinal em cada país antes de 1 de julho de 2022, o que…
Responsável pretende vacinar 70% da população mundial até julho de 2022
O dirigente da OMS alertou também para um “tsunami de casos” de covid-19 devido às variantes Delta e Omicron.
Agora existem 10 vacinas autorizadas contra o vírus.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que “é provável que os vacinados e os curados possam ser infetados ou reinfetados”.
OMS enviou equipa de cientistas para o país.
Todos os dados até ao momento são preliminares e indicam que a nova estirpe pode provocar sintomas menos graves do que a variante Delta, mas poderá ter uma taxa de reinfeção mais elevada do que todas as variantes em circulação.
No total, a Ómicron já foi registada em cerca de 40 países. Por cá, há registo de 37 casos.
O plasma convalescente é um tratamento experimental que envolve a transfusão de plasma sanguíneo de uma pessoa que recuperou da covid-19 para doentes que ainda lutam contra o vírus.
Informação foi avançada pela OMS.
“Não tem havido o cuidado de se investir na saúde global, apesar dos apelos do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem insistido na necessidade da ajuda aos países que não têm dinheiro para comprar as vacinas”, lamentou Francisco George.
Trata-se de uma pessoa não vacinada e que esteve no Egito.
Vários países, incluindo o Reino Unido, Itália, Alemanha, França e Singapura decidiram suspender viagens da África do Sul e de vários países vizinhos para evitar a propagação da variante. No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já se pronunciou em relação a estas medidas, considerando-as “precipitadas” e desnecessárias.