Argumentos foram utilizados no pedido de instrução
O antigo primeiro-ministro acusa o Tribunal Central de Instrução Criminal de ter cometido “um ato intencional de escolha de juiz, ludibriando a lei”.
O ex-primeiro-ministro pediu, na quinta-feira à noite, a abertura de instrução do processo
Até ao momento, José Sócrates e Ricardo Salgado são os únicos arguidos do processo que ainda não pediram abertura de instrução.
Na base desta decisão estão os ficheiros contaminados com vírus e a probabilidade de ser o juiz Carlos Alexandre a dirigir esta fase
Armando Vara, Carlos Santos Silva, Zeinal Bava, Hélder Bataglia, Joaquim Barroca e 3 sociedades do grupo Lena pediram hoje a abertura de instrução do processo. Esta segunda-feira era o último dia que os arguifos tinham para requerer a abertura de instrução do processo, sem estarem sujeitos a multa.
Depois das férias judiciais, é tempo de meter ‘mãos à obra’. São vários os casos complexos que, durante os próximos meses, vão dar trabalho a procuradores, advogados e juízes.
Os arguidos da Operação Marquês têm até dia 3 de setembro para requerer a abertura de instrução
Defesa do amigo de Sócrates e ex-administrador da CGD vai tentar usar formalismos para afastar Carlos Alexandre da fase de instrução, alegando violação do princípio do juiz natural. Esta não é a primeira vez que arguidos da Operação Marquês tentam afastar o superjuiz do processo.
Defesa do amigo de Sócrates e ex-administrador da CGD vai tentar usar formalismos para afastar Carlos Alexandre da fase de instrução, alegando violação do princípio do juiz natural.
A defesa do antigo primeiro-ministro pedia a nulidade da decisão de juntar os processos Monte Branco, Universo BES e PPP à Operação Marquês.
O procurador “mentiu a todos os portugueses que o estavam a ouvir”, refere a nota emitida pelo advogado Pedro Delille
“Ainda que haja aspetos que possam suscitar dúvidas por assumirem contornos que raiam o voyeurismo, é inegável que as reportagens divulgaram aspetos do processo de relevante interesse público e são legítimas”,
Imagens dos interrogatórios no âmbito da Operação Marquês foram divulgadas esta semana. MP já abriu um inquérito.
Divulgação de vídeos do interrogatório “pôs o processo Marquês num novo patamar de infâmia”, diz ex-primeiro-ministro, lamentando que o MP só tenha reagido 48 horas depois.
Em comunicado, a ordem refere que quer se concorde ou não com a lei vigente, esta tem de ser cumprida
MP quer “investigar os referidos factos”.