Em causa está um crime de branqueamento de capitais, que fazia parte do megaprocesso da Operação Marquês.
Defesa alegou que Ricardo Salgado não era o único a dar ordens na Espírito Santo Enterprises, como não foi o único a receber dinheiro.
A próxima sessão está marcada para o dia 6 de julho.
Antigo ministro e administrador da CGD começou a ser julgado por branqueamento de capitais em processo separado do Caso Operação Marquês.
O juiz do processo ordenou o envio dos autos para julgamento.
O julgamento deverá iniciar-se na próxima segunda-feira, 14 de junho.
O juiz Ivo Rosa aceitou prolongar o prazo.
Salgado irá a julgamento por três crimes de abuso de confiança.
O CSM deliberou que “não se apuraram factos novos” que sustentem suspeitas de Ivo Rosa. Órgão quer fusão do TCIC com outros tribunais.
O líder do PS disse que o Rui Rio está a deixar o seu partido contaminar-se pelas ideias do partido de extrema-direita, ao condicionar “politicamente” os partidos da direita democrática. Já sobre a Operação Marquês, António Costa disse que PS tem e deve falar sobre o caso, mas no momento certo para o partido.
“Amigo” de José Socrates também pede nulidade da pronúncia de três crimes de branqueamento e outros três de falsificação de documento.
Acabe-se de vez com os megaprocessos e com um TICÃO em que só estão dois juízes diametralmente opostos (que raio de Justiça é esta?), e em que eu não gosto de nenhum deles, embora admita que há um mais disparatado – e muita gente, colocando-se abertamente de um dos lados, goste só de um.
Os arguidos José Sócrates e Carlos Santos Silva requereram ao juiz o alargamento do prazo para requererem a nulidade da pronúncia no caso da Operação Marquês, mas Ivo Rosa indeferiu. Defesa fica com cinco dias para apresentar pedido de nulidade.
Para sossegar todos os espíritos, basta saber que o trabalho de Ivo Rosa, apesar de ter saído muito caro aos contribuintes (que agradeceriam acabar com a gracinha de tais juízes), já não interessa para nada.
Defesa do antigo primeiro-ministro alega que os seis crimes “são outros, novos, diferentes, opostos e contraditórios”.
A equipa liderada pelo procurador Rosário Teixeira apresentou pedido de nulidade da pronúncia dos crimes imputados a José Sócrates e Carlos Santos Silva pelo juiz de instrução Ivo Rosa no âmbito da Operação Marquês, sabe o Nascer do SOL.
E note-se como um tal cidadão se entende livre de suportar a crítica, incomodado com a investigação, queixoso por ser vítima de uma absurda perseguição, revoltado por lhe cortarem o futuro político. Chega a fazer da inconsciência naturalidade.