As luzes de Natal das ruas portuguesas, permitam-me dizer, muitas vezes pouco têm de natalício, assemelhando-se mais a enfeites de parque temático.
O atual Governo deveria ter feito desde o início uma alteração radical da política da habitação.
No Natal, ao contrário das outras festas, temos de dar. É esta a grande diferença. Temos mesmo de pensar nos outros ou entramos em contramão.
O mundo grita enquanto o calendário diz que a época é de festas. Que os sonhos sejam devorados por estes dias, mas alimentados todo o ano.
Há uma justiça maior do que ‘olho por olho e dente por dente’; fazer o outro pagar pelo mal que me fez não acaba com esse mal, antes o continua e multiplica.
Os erros foram disfarçados pela evolução da atividade económica, apesar de o crescimento em Portugal nunca ter sido elevado. Mas essa evolução decorreu apesar de Centeno Ministro das Finanças e não porque Centeno era Ministro das Finanças.
A suposta tentativa de fuga da cadeia de Coimbra veio pôr a nu como os nossos serviços prisionais ainda estão no século XX. As máfias internacionais estão a borrifar-se para a reinserção social, pois sonham em fugir das cadeias para voltar ao crime. Tão simples como isso.
Porque têm os japoneses, ainda hoje, tanta relutância em demonstrar publicamente os seus verdadeiros sentimentos? A resposta está na proverbial crueldade dos seus castigos.
Exige-se contenção, razoabilidade e racionalidade num quadro macroeconómico, que só faz sentido com políticas públicas ancoradas em critérios de adequabilidade, aceitabilidade e exequibilidade.
Ainda que apoiado em bons argumentos, o Matuto não tem a certeza de se mentir mais no Brasil do que noutras latitudes. O detector de mentiras falha muito nesta questão tão subjectiva.
Mário Soares está ligado à democracia e é importante que saibam o que é a democracia para que a defendam!
Após o 25/Abril sobrou muito Estado enfeitado de República e há um pouco de país que, entretanto, vai ardendo enquanto se despovoa.
O novo primeiro-ministro francês aposta no centrismo para sair da crise. A receita está condenada ao fracasso?
As incertezas no Médio Oriente, a guerra na Ucrânia, a França e a Alemanha enfrentando graves crises económicas e tensões sociais, proporcionam o crescimento do populismo.
O drama de Netanyahu é que, a longo prazo, a sua política não tem sustentação e, com os excessos, está apenas a criar mais ressentimento e o prolongar de um conflito que parece eterno.
Das tempestades aos acontecimentos inesperados, 2024 fica marcado pelas guerras. Mas espera-se sempre o mesmo dos novos anos: o melhor. Por essa razão, a esperança para 2025 é renovada.
«Governar para as pessoas» é uma frase muito bonita mas, além de populista, é um erro estratégico. Os governos têm sobretudo de pensar no futuro dos países – mesmo que, aqui e ali, isso seja contrário aos interesses imediatos das pessoas.
Em Portugal não existe muito o espírito de meritocracia, onde os melhores ganham mais. Aqui luta-se como numa República Soviética, onde de derrota em derrota haveremos de chegar à derrota total. É certo que há greves que fazem todo o sentido, mas a maioria está longe disso.