Opinião


  • Luzes de Natal

    As luzes de Natal das ruas portuguesas, permitam-me dizer, muitas vezes pouco têm de natalício, assemelhando-se mais a enfeites de parque temático.


  • O agravamento da crise na habitação

    O atual Governo deveria ter feito desde o início uma alteração radical da política da habitação.


  • Viva os presentes de Natal 

    No Natal, ao contrário das outras festas, temos de dar. É esta a grande diferença. Temos mesmo de pensar nos outros ou entramos em contramão.


  • Natal: a fé(sta)

    O mundo grita enquanto o calendário diz que a época é de festas. Que os sonhos sejam devorados por estes dias, mas alimentados todo o ano.


  • O sectarismo e o valor do outro

    Há uma justiça maior do que ‘olho por olho e dente por dente’; fazer o outro pagar pelo mal que me fez não acaba com esse mal, antes o continua e multiplica.


  • O Banco de Portugal deve estudar o IRC de uma forma séria

    Os erros foram disfarçados pela evolução da atividade económica, apesar de o crescimento em Portugal nunca ter sido elevado. Mas essa evolução decorreu apesar de Centeno Ministro das Finanças e não porque Centeno era Ministro das Finanças.


  • Criminalidade: o pior cego é o que não quer ver

    A suposta tentativa de fuga da cadeia de Coimbra veio pôr a nu como os nossos serviços prisionais ainda estão no século XX. As máfias internacionais estão a borrifar-se para a reinserção social, pois sonham em fugir das cadeias para voltar ao crime. Tão simples como isso.


  • A outra face da lua

    Porque têm os japoneses, ainda hoje, tanta relutância em demonstrar publicamente os seus verdadeiros sentimentos? A resposta está na proverbial crueldade dos seus castigos.


  • O País sempre adiado

    Exige-se contenção, razoabilidade e racionalidade num quadro macroeconómico, que só faz sentido com políticas públicas ancoradas em critérios de adequabilidade, aceitabilidade e exequibilidade.


  • O Matuto e os Porcos Voadores

    Ainda que apoiado em bons argumentos, o Matuto não tem a certeza de se mentir mais no Brasil do que noutras latitudes. O detector de mentiras falha muito nesta questão tão subjectiva.


  • (Des)aparecidos

    Mário Soares está ligado à democracia e é importante que saibam o que é a democracia para que a defendam!


  • Portugal truncado

    Após o 25/Abril sobrou muito Estado enfeitado de República e há um pouco de país que, entretanto, vai ardendo enquanto se despovoa.


  • Bayrou, quintessência de Macron

    O novo primeiro-ministro francês aposta no centrismo para sair da crise. A receita está condenada ao fracasso?


  • Desilusões internacionais

    As incertezas no Médio Oriente, a guerra na Ucrânia, a França e a Alemanha enfrentando graves crises económicas e tensões sociais, proporcionam o crescimento do populismo.


  • É Natal, e para as vítimas de violência doméstica é o quê?

    Tenho muita curiosidade em saber qual será a política de proximidade adotada, visto que as medidas globais são as mesmas…


  • Netanyahu e o antissemitismo

    O drama de Netanyahu é que, a longo prazo, a sua política não tem sustentação e, com os excessos, está apenas a criar mais ressentimento e o prolongar de um conflito que parece eterno.


  • Ano de continuidade      

    Das tempestades aos acontecimentos inesperados, 2024 fica marcado pelas guerras. Mas espera-se sempre o mesmo dos novos anos: o melhor. Por essa razão, a esperança para 2025 é renovada.


  • O que é isto se não populismo?

    «Governar para as pessoas» é uma frase muito bonita mas, além de populista, é um erro estratégico. Os governos têm sobretudo de pensar no futuro dos países – mesmo que, aqui e ali, isso seja contrário aos interesses imediatos das pessoas.


  • A luta continua a greve está na rua

    Em Portugal não existe muito o espírito de meritocracia, onde os melhores ganham mais. Aqui luta-se como numa República Soviética, onde de derrota em derrota haveremos de chegar à derrota total. É certo que há greves que fazem todo o sentido, mas a maioria está longe disso.