A política exige confiança, lealdade e respeito onde os compromissos são vitais. A sobrevivência da classe política depende da ética e ponderação, tendo em vista o bem público.
Não haja dúvidas de que o verdadeiro perigo, em Portugal como no resto do Mundo, não é a imigração, mas sim a cedência ao populismo e às suas soluções simplistas, sempre ilusórias e com consequências que podem ser muito pouco virtuosas.
O ensino público não pode estar entregue a visões totalitárias, pseudocientíficas, radicais e fundamentalistas. Veja-se como o crítico dos dogmas dessas teorias é logo rotulado com todas as fobias e até idealmente criminalizado.
O Tribunal Constitucional da Roménia recusou a candidatura de um candidato presidencial, embora a candidatura cumprisse todos os requisitos legais.
O exemplo inglês, extrapolado para Lisboa, mostra que em 2080 o novo aeroporto poderá chegar a 49 milhões de passageiros. Mas a CTI afiançou-nos que chegará quase a 150 milhões! Três vezes mais.
O Matuto enumera “as janelas da sua vida”. A primeira coisa que o Matuto faz numa casa nova é ajeitar as suas ‘bugigangas emocionais’ em volta da janela.
Fico indignado quando, por vezes, surgem notícias fugazes sobre um Lar de uma IPSS em que aconteceu algo, ou funciona mal, mas não se discute porque é que tal aconteceu
Seria bom que o Calvin pudesse sair dos livros. Que lhe permitíssemos andar pelas ruas, pelas escolas e pela casa de cada família.
O primeiro-ministro não aproveitou este momento para precipitar eleições antecipadas – e ainda irá arrepender-se por não o ter feito. A AD não deve voltar a encontrar ocasião tão boa como esta para ir a eleições.
O governo da coisa pública é coisa demasiado séria para ser deixada a quem não tem consciência de tal.
Se Fernando Pessoa fosse vivo, o Álvaro de Campos provavelmente estaria num retiro de mindfulness em Sintra, enquanto o Ricardo Reis discutiria no Zoom o rebranding da crise existencial do grupo.
O tempo encarregar-se-á de demonstrar que um Governo com menos de 30% dos votos não se pode comportar como se tivesse maioria absoluta.
Nunca um secretário-geral do PS tinha defendido o centralismo democrático como o fez Pedro Nuno Santos em Coimbra, na semana passada. Será que quer fazer uma frente unida com o Bloco de Esquerda, Livre e Partido Comunista?
Enquanto assistimos pacatamente a esta novela, vemos que o líder socialista tenta resolver o problema da sua nau exigindo aos seus camaradas um voto de silêncio.
O PS poderia ter tido José Luís Carneiro; o PSD teve Rui Rio. Ambos apontaram para este caminho que parece agora inevitável.
Muitos Lares de idosos em Portugal são verdadeiras Unidades de Cuidados Continuados, mas sem terem condições para tal pelo que, por vezes, as coisas correm mesmo mal