Fizeram-nos acreditar que o mundo seria uma disneylandia ao serviço dos prazeres do consumo e dos voyeurismos hedonistas. Já não somos filhos dos trinta anos gloriosos, nem os bastardos desta conspiração neocapitalista/globalista que nos querem impor como único modo de vida: o empobrecimento como condição natural.
Vance disse em Munique que o maior perigo para a Europa não reside em ameaças externas mas no ‘perigo interior’ que representa a erosão dos seus valores fundamentais…
O programa do Governo está a ser cumprido. Porque os impostos estão a descer – primeiro nos rendimentos de trabalho e nos lucros das empresas, agora nos rendimentos prediais.
Não temos uma crise da habitação de um lado e uma climática do outro. Enfrentamos uma só crise com duas frentes. Tratá-las como mundos separados é perpetuar o erro que nos trouxe aqui.
Ao longo das gerações, os jovens sempre gostaram de se mostrar. Mas essa necessidade ganhou hoje uma escala nova.
Sinal evidente dos perigos que a democracia corre hoje reside na pretensão de alguns candidatos, cujas simpatias partidárias são por demais conhecidas dos portugueses, se apresentarem, agora, como políticos ‘antissistema’.
A estratégia de segurança nacional é todo um programa de “grande substituição” dos Aliados dos EUA.
Mas quem vai fazer dinheiro não são os Estados Unidos; são os seus amigos e sócios, e a sua família. Não é só dramático para a Ucrânia. Também é trágico para os Estados Unidos ter um Presidente que se comporta deste modo.
Ninguém em casa se riu, bem pelo contrário. Catarina podia ter humilhado Ventura com retórica e factos, preferiu humilhá-lo com escárnio e condescendência. Este foi um daqueles casos em que Ventura teve de descer ao nível de Catarina Martins.
É preciso quebrar com os bloqueios, os interesses instalados e os fatores de distorção da vivência democrática. É urgente ser parte da solução, além da trincheira, do ego ou do protesto inconsequente.
Votar em ‘um de nós’, conhecido pela sua decência é reafirmar que o futuro se constrói com previsibilidade, bom senso, integridade, moderação, respeito, sensibilidade e experiência.
Se a senhora Brun e os seus camaradas querem um registo sério sobre a forma como, depois da independência, os seus antepassados trataram os povos autóctones, deveriam ler Tristes Trópicos, de Claude Lévi-Strauss…
O trânsito está caótico. Em Lisboa mas não só. Mesmo sem acidentes nem chuva, é ‘normal’ perder-se mais de uma hora para percorrer uma dezena de quilómetros.
Num continente com as principais economias em crise, sem identidade e sem referências de comando. Trump veio agudizar as fragilidades europeias, reduzindo os velhos aliados a espectadores empertigados dos seus processos de decisão.
Num país onde a ausência de rigor nas contas públicas tem sido uma constante e a corrupção tem carácter endémico, a criação da Comissão de Combate à Fraude no SNS revela-se como um instrumento de controlo e rigor, potenciador de capacidade de resposta, orientado para resultados
É verdadeiramente ‘esquizofrénico’ acenar com incentivos fiscais no IRS dos proprietários, ao mesmo tempo que se mantém em vigor o imposto Mortágua que foi criado para penalizar quem investe em imóveis para habitação!…
A lição geopolítica a aprender é que a justiça e o direito internacional só contam quando há equilíbrio de poder e quando esse equilíbrio não existe manda a força.
O sucesso das políticas depende criticamente de uma administração pública eficiente e inteligentemente descentralizada que as aplique.