Se Fernando Pessoa fosse vivo, o Álvaro de Campos provavelmente estaria num retiro de mindfulness em Sintra, enquanto o Ricardo Reis discutiria no Zoom o rebranding da crise existencial do grupo.
O tempo encarregar-se-á de demonstrar que um Governo com menos de 30% dos votos não se pode comportar como se tivesse maioria absoluta.
Nunca um secretário-geral do PS tinha defendido o centralismo democrático como o fez Pedro Nuno Santos em Coimbra, na semana passada. Será que quer fazer uma frente unida com o Bloco de Esquerda, Livre e Partido Comunista?
Enquanto assistimos pacatamente a esta novela, vemos que o líder socialista tenta resolver o problema da sua nau exigindo aos seus camaradas um voto de silêncio.
O PS poderia ter tido José Luís Carneiro; o PSD teve Rui Rio. Ambos apontaram para este caminho que parece agora inevitável.
Muitos Lares de idosos em Portugal são verdadeiras Unidades de Cuidados Continuados, mas sem terem condições para tal pelo que, por vezes, as coisas correm mesmo mal
Não tenhamos a menor dúvida que estes são fatores que afastam muitos cidadãos de lutar pelos seus direitos
Francisco Assis referiu até que, em Portugal, o único partido que não é democrático é o Chega. Que os partidos da extrema-esquerda, PCP e BE, que não eram democráticos já tinham deixado de o ser.
A vitória da direita nacional austríaca trouxe de volta o discurso sobre o risco de partidos semelhantes para a democracia. Vem aí o fascismo?
Por cá, a previsão do tempo na RTP resume-se quase a símbolos infantis de sóis e nuvens. Em países mais evoluídos não é assim
Falar de racismo prematuramente pode confundir as crianças e gerar clivagens desnecessárias.
Um exercício que deveria ser transparente e produtivo servirá apenas para ratificar o que foi antecipadamente combinado entre as coligações maioritárias no Parlamento Europeu.
Antigamente, os pirralhos limitavam-se a ser pirralhos. Agoramente, os gaiatos zombam na cara dos progenitores. Viraram pequenos tiranos!
Num conto de Tolstoy, certo dia, Jesus sem os discípulos meteu-se sozinho pelos meandros de uma cidade até chegar a um apinhado de gente que maldizia o cadáver putrefacto de um cão: uns enojavam-se do cheiro nauseabundo que empestava o ar e da pele pútrida que nem para sandálias daria, outros praguejavam contra as chagas…
Foi num ápice que tudo mudou. Hoje, vivemos todos na mesma casa, mas em mundos diferentes.
Tanto Lula como Bolsonaro procuraram não se comprometer na eleição. E mostrou que o eleitor prefere o Centro.
A comunidade global fracassou, tendo ficado estagnada na era digital e acabamos por viver prejudicados por esta.