A Comissão Europeia instou Portugal a apresentar sem mais demoras um projeto provisório de orçamento para o próximo ano, a ser atualizado pelo futuro executivo, lembrando que as regras europeias assim o determinam, disse uma porta-voz.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu esta quinta-feira em Bruxelas que “não faria sentido” o Governo cessante apresentar à Comissão Europeia um projeto de Orçamento, garantindo que Portugal não deixará de cumprir os “requisitos substanciais”.
A Comissão Europeia disse hoje estar em “contacto próximo” com as autoridades portuguesas relativamente à apresentação do plano orçamental para 2016, salientando que “respeita” o processo de formação de governo, invocado por Lisboa para justificar um adiamento.
O Ministério das Finanças confirmou hoje ter comunicado à Comissão Europeia que não irá enviar até dia 15 deste mês os traços gerais do Orçamento do Estado para 2016 por considerar ser o próximo governo a ter essa tarefa.
O défice orçamental atingiu 5,8% do PIB no primeiro trimestre deste ano, quando o objectivo para todo o ano é conseguir um saldo de 2,7%. Segundo dados divulgados hoje pelo INE, o saldo das administrações públicas situou-se em cerca de 2,4 mil milhões de euros negativos.
O Governo vai alterar o modelo de financiamento do ensino artístico, integrando as verbas pagas às escolas no Orçamento do Estado e excluindo-as do financiamento comunitário, mas as instituições recusam como contrapartida a redução do valor pago por aluno.
Depois de anos de austeridade ao abrigo do programa da troika, há sete medidas de austeridade temporárias que foram tomadas ao longo dos anos e cuja continuidade em 2016 terá de ser estudada.
A entrega do Programa de Estabilidade (PE) com as medidas de redução do défice público a partir de 2016 está a obrigar o Governo a fazer contas. Há sete medidas temporárias que foram tomadas ao longo dos anos cuja continuidade está a ser estudada. Em conjunto, têm um impacto de quase dois mil milhões de…
Depois de anos de austeridade ao abrigo do programa da troika, há sete medidas de austeridade temporárias que foram tomadas ao longo dos anos e cuja continuidade em 2016 terá de ser estudada. Em conjunto, têm um impacto de quase dois mil milhões de euros no orçamento – mais de 1% do PIB.
O ministro da Presidência reiterou hoje a confiança do Governo na constitucionalidade das medidas inscritas no Orçamento do Estado (OE) para 2015, adiantando que “aguarda serenamente” eventuais pedidos de fiscalização sucessiva de algumas normas.
O Presidente da República promulgou hoje o Orçamento do Estado para 2015.
PSD e CDS aprovaram hoje o Orçamento do Estado para 2015 (OE2015). PS, PCP, BE e ‘Verdes’ votaram contra a proposta do Governo. Também quatro deputados do PSD/Madeira (Hugo Velosa, Guilherme Silva, Francisco Gomes e Correia de Jesus) votaram contra e irão apresentar uma declaração de voto. Rui Barreto, do CDS, também da Madeira, absteve-se…
O protesto do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos do concelho de Sintra fez-se hoje ouvir no IC19 de forma esporádica, mas os promotores consideram que as buzinadelas serviram para contestar o Orçamento do Estado para 2015.
A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmou esta quarta-feira que “não há qualquer razão para fazer outro cenário” além do apresentado pelo Governo no Orçamento do Estado para 2015 (OE2015), considerando que isso “seria contraproducente”.
As previsões económicas da Comissão Europeia para Portugal são menos optimistas que as do Governo porque Bruxelas é mais “realista” relativamente ao impacto de medidas como o combate à fraude fiscal, disse hoje o novo comissário dos Assuntos Económicos.
A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, desvalorizou esta terça-feira as previsões de Bruxelas de um défice de 3,3% em 2015 e reafirmou as previsões do Governo no Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano.
A maioria PSD/CDS aprovou hoje no Parlamento Orçamento do Estado para 2015. PS, PCP, Bloco de Esquerda e Os Verdes votaram contra a proposta do Governo que será agora sujeita a propostas de alteração nas comissões de especialidade, antes da votação final global agendada para 25 de Novembro.
O primeiro-ministro disse esta segunda-feira recusar-se a contribuir para fazer mais “romance” em torno do Orçamento do Estado para 2015 e em particular da sobretaxa do IRS.