A Ordem dos Médicos (OM) “apoia sem reservas” a decisão dos sete médicos de urgência do Hospital Garcia de Orta, em Almada, que apresentaram a sua demissão na segunda-feira por considerarem que as condições de trabalho e o risco de “segurança dos doentes atingiu um ponto crítico e inaceitável”.
Os hospitais estão cada vez mais cheios de jovens estagiários, correndo-se o risco de não existirem profissionais suficientes para os supervisionar de forma adequada.
O bastonário dos Médicos exorta os sindicatos a exigir que o Governo pague aos profissionais portugueses o mesmo valor que paga aos cubanos, agora que é conhecido que estes não especialistas ganham o dobro de um especialista nacional.
A Ordem dos Médicos (OM) decidiu hoje suspender a colaboração destes profissionais com o Ministério da Saúde (MS) e apelou aos clínicos para que recusem assinar todo e qualquer tipo de contratualização imposta, ainda este ano ou para 2015.
O presidente da Ordem dos Médicos denunciou hoje “pressões ilegais” e potencialmente “prejudiciais para os doentes” a médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) pelas Administrações Regionais de Saúde (ARS) devido à prescrição de medicamentos.
A Ordem dos Médicos exigiu hoje conhecer todas as questões que podem pôr “em risco” os cuidados de saúde no Centro Hospitalar de S. João, no Porto, onde no dia 19 todos os dirigentes intermédios se demitiram.
A Ordem dos Médicos vai dar instruções aos clínicos para se recusarem a realizar consultas de medicina do trabalho, conforme está determinado num diploma que entra em vigor no domingo.
A Ordem dos Médicos exigiu hoje, ao Ministério da Saúde, um recuo num conjunto de medidas em curso, como o código de ética ou a classificação dos hospitais, caso contrário apoiará as intervenções sindicais, como a greve.
O consultor jurídico da Ordem dos Médicos defende que o dever de sigilo deve ser quebrado para alertar os companheiros de seropositivos do risco de contágio.