Em causa está uma queixa sobre as declarações que o antigo deputado proferiu numa manifestação de negacionistas da pandemia de covid-19.
Entidade liderada por Miguel Guimarães fala em comportamentos “inaceitáveis e indignos”.
Bastonário alerta para risco de desconfiança e conflitualidade.
A Ordem sublinha que a decisão da DGS “contraria a tese de que ainda não há evidência suficiente e cria desigualdades entre as famílias que conseguirão ter acesso a essa mesma prescrição e as que não terão”.
Ordem dos Médicos propõe novo indicador para avaliar pandemia. Vacinação tem levado a menor letalidade, mas subida de casos coloca o país agora à beira de linha crítica em que pode ser necessário reforçar medidas.
A nova matriz traduzir-se-á numa “fotografia diária e real daquilo que está a acontecer”, sendo “absolutamente essencial”.
Regime exececional não se aplica aos utentes que têm o certificado de vacinação ou o certificado de recuperação, nem aos menores de 12 anos.
Ao Nascer do SOL, Bastonário dos médicos arrasa eurodeputados: ‘É preocupante que pensem que podem interferir com a liberdade de consciência das pessoas’.
A Ordem dos Médicos sugere “ativar a coordenação regional e nacional de camas de internamento em enfermaria e UCI e a respetiva rede de transferência a partir do limite amarelo para evitar que a atividade não COVID seja de novo muito prejudicada”.
Gabinete da crise da Ordem insiste que avaliação deve refletir gravidade dos casos.
Gabinete de Crise para a covid-19 da OM recomenda vacinação dos menores de 18 anos.
A produção de anticorpos comprova que as vacinas parecem induzir uma boa resposta na gravidez.
“A reserva das vacinas da gripe tem que ser feita com a máxima antecedência de maneira a garantir um número de vacinas que, cada vez mais, é escasso perante as solicitações dos outros países”, afirmou.
Miguel Guimarães defende que as atuais regras da DGS devem ser revistas, por estarem a levar que muitas pessoas fiquem apenas com uma dose da vacina.
Ordem pede ainda que se clarifique “com rigor” a situação de quem aguarda a toma da segunda dose.
Miguel Guimarães lamentou não ter tido acesso ao relatório da Inspeção-Geral das Atividade em Saúde (IGAS) e criticou ainda este órgão por falar em questões deontológicas e disciplinares que “não são da sua competência”.
Ordem considera que existem dados “suficientemente robustos” para poder alargar a administração da vacina a maiores de 65 anos.
Comunicação entre Ordem dos Médicos e a ministra da Saúde não tem sido a melhor.