Colocando-se à disposição das autoridades portuguesas, Artur João Matos, de nacionalidade angolana, assegura que nunca ameaçou o antigo procurador Orlando Figueira nem a sua família. Confirma encontros junto ao tribunal e no Hotel Ibis.
Advogado são-tomense que representou a Primagest disse ontem no julgamento do caso Fizz não poder afirmar se a sociedade pertencia mesmo à Sonangol, como surge em emails que o próprio escreveu e que foram apreendidos. Mas salientou que representou a Primagest a pedido do BPA, de que Carlos Silva é presidente
Orlando Figueira deixará de estar em casa com pulseira eletrónica, ficando apenas obrigado a entregar o seu passaporte e a assistir a todas as sessões de julgamento.
O advogado são-tomense N’Gunu Tiny afirmou não saber a quem pertence a empresa que contratou o ex-procurador Orlando Figueira, adiantando que a representou a pedido do Banco Privado Atântico, seu cliente. Disse ainda que devido ao sigilo profissional não pode revelar o porquê de em emails ter dito a antigos responsáveis da empresa Coba que…
Advogado são-tomense que representou Primagest vai ser ouvido hoje no Campus da Justiça
Goreti Ribeiro foi arrolada pela defesa de Orlando Figueira e assegurou que por diversas vezes a sua amiga emprestou dinheiro ao irmão
Tribunal pediu que Comando da Unidade Especial da PSP avalie o risco e tome medidas. Foi ainda determinado que o caso seja enviado para o MP investigar e que se salvaguardem todas as imagens do Campus da Justiça e do Hotel Ibis da Expo, onde, segundo a defesa, os factos terão ocorrido.
Foram dezenas as vezes que o antigo procurador Orlando Figueira contactou o escritório de Proença de Carvalho. A indicação para tal contacto terá partido do banqueiro Carlos Silva, disse ontem em tribunal o administrador do BCP Iglésias Soares
A antiga diretora do DCIAP continuou hoje a ser ouvida no âmbito do caso Fizz e revelou que foi uma das procuradoras que conduziu a investigação a dizer-lhe que um dossiê de acompanhamento tinha sido extraviado. O MP tinha contrariado as suas declarações da última sessão, referindo que o dossiê não desapareceu
Blanco disse esta semana que o trabalho de Orlando Figueira estava dependente do arquivamento de um inquérito contra Carlos Silva. Antigo procurador irritou-se com as declarações do advogado do Estado angolano.
Antigo procurador do DCIAP mostrou-se irritado com versão do advogado do Estado angolano e desafiou a que se questionasse colegas sobre a sua alegada influência em processos depois da sua saída do MP
No dia em que Orlando Figueira foi detido, Proença de Carvalho disse-lhe que não era “conveniente” dar-lhe assistência jurídica devido à sua “intervenção mais recente”
O advogado foi a primeira escolha de Orlando Figueira para assegurar a sua defesa quando foi detido
O advogado admitiu que convidou Orlando Figueira a juntar-se a ele, à sua mulher e a Carlos Silva para tomarem café no Hotel onde estavam hospedados no âmbito da semana da legalidade em Angola, mas que era normal avisarem-se uns aos outros quando saiam do quarto.
Julgamento da operação fizz teve início na semana passada e decorre no Campus de Justiça, em Lisboa.
Antes de começar a dar a sua versão dos factos, o arguido do caso Fizz que, enquanto advogado, representou o Estado angolano em diversos inquéritos lançou ontem duras críticas à investigação e às fugas de informação
Durante a última semana, o antigo procurador Orlando Figueira listou todas as suas intervenções nos inquéritos relativos a angolanos, o SOL explica todos os casos que teve em mãos e que foram passados a pente fino nestes primeiros dias de julgamento.
Até hoje Orlando Figueira tinha referido que as suas investigações eram “tecnicamente irrepreensíveis”.