2020 A OMS relatou há 1 ano o maior número casos de Covid 19 então registado num único dia – 106.000 em todo o mundo – antes das Omicrons.
Otelo Saraiva de Carvalho (1936-2021), estratega do 25 de Abril, e depois colado à ala mais radical do MFA, foi preso há 46 anos após a divulgação do Relatório Preliminar sobre o 25 de Novembro, sendo solto ao fim de 3 meses – embora se visse depois envolvido no processo das FP 25.
No PS houve também uma deputada a votar contra.
Todas as pessoas que “pretendam expressar as suas condolências pelo falecimento do Capitão de Abril Otelo Saraiva de Carvalho” poderão fazê-lo através do e-mail secretaria@a25abril.pt.
Na cerimónia íntima marcaram presença Ramalho Eanes, Vasco Lourenço e Rodrigo Sousa e Castro.
António Costa diz que “o Estado tem de procurar manter coerência e consistência”.
Chefe de Estado fez questão de sublinhar que decisão de propor luto nacional é do Governo.
O velório do capitão de Abril será hoje, na Igreja da Academia Militar.
“Para mim, e apesar de todas as contradições, o Otelo tem direito a um lugar de proeminência histórica. E tem esse direito, apesar da autoria de desvios políticos perversos, de nefastas consequências, porque foi ele quem liderou a preparação operacional do 25 de Abril, a mobilização dos jovens capitães, o comando da operação militar bem-sucedida.”,…
“Para mim morreu o homem que mandou matar o meu pai”. Manuel Castelo-Branco, em entrevista ao i, evoca a memória e luta armada de Otelo Saraiva de Carvalho.
O papel de Otelo Saraiva de Carvalho foi elogiado por quase todas as forças políticas. “O que sobressai é o capitão de Abril, no seu papel essencial”, diz Marcelo.
Morreu ontem, aos 84 anos, uma das figuras mais controversas da política portuguesa. Encabeçou revoluções e ataques terroristas. É o herói da história de uns e o vilão da história de outros.
Velório realiza-se terça-feira na Igreja da Academia Militar, em Lisboa.
O papel de Otelo Saraiva de Carvalho foi elogiado por quase todas as forças políticas. “O que sobressai é o capitão de Abril, no seu papel essencial”, diz Marcelo.
Otelo defendia que o Parlamento devia comemorar o 25 de Abril, mas confessou, na altura, que preferia ficar em casa a assistir. Dizia que havia portugueses com saudades de Salazar e falou do sonho que alimentou de construir um país diferente. Recorde a última entrevista de Otelo Saraiva de Carvalho, que morreu este domingo, ao…
“Neste dia de tristeza honramos a memória de Otelo, como um daqueles a que todos devemos a libertação consumada no 25 de Abril e, portanto, o que hoje somos”, lê-se numa nota do Governo.
O chefe de Estado considera que “é ainda cedo para a História o apreciar com a devida distância”, mas “parece inquestionável a importância capital que teve no 25 de abril”.
O capitão de artilharia estava internado há vários dias no Hospital Militar.