Com o objetivo de aumentar a pressão sobre o Hamas, o Governo israelita ordenou o corte imediato do fornecimento de eletricidade.
O responsável afirmou que este plano é algo muito maior que um “plano egípcio, árabe e islâmico”, porque”terá apoio internacional”.
Em troca vão ser libertados por Israel 600 prisioneiros palestinianos.
“Entregaremos os quatro corpos dos prisioneiros de ocupação na quinta-feira, 20 de fevereiro, incluindo os corpos da família Bibas”, disse Jalil al Haya.
“Nós, como nação, queremos que esta terra seja nossa; os árabes, como nação, querem que esta terra seja deles”, resumia Ben Gurion. Mais de cem anos depois, esta equação continua por resolver.
Esta segunda-feira, Netanyahu deverá reunir o gabinete de segurança do seu governo para discutir a segunda fase do cessar-fogo em Gaza.
“Senhor primeiro-ministro, enquanto lhe escrevemos e já depois de um acordo de paz negociado e selado, há acusações fundadas de que Israel está a bloquear a ajuda humanitária”, pode ler-se.
A Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Kaja Kallas, disse esta quarta-feira que “as pessoas não podem ser retiradas à força” da Faixa de Gaza e que “qualquer apropriação” do território é ilegal, na sequência das polémicas declarações do Presidente dos Estados Unidos sobre retirar todos os palestinianos…
Por sua vez, em reação às ameaças do primeiro-ministro israelita, o Hamas publicou uma declaração em que reitera o seu compromisso com o acordo de cessar-fogo em Gaza e responsabiliza Israel de “complicações ou atrasos”.
De acordo com o documento, só para os primeiros três anos serão necessários 20 mil milhões de dólares (cerca de 19,3 mil milhões de euros).
Ministro reafirmou também a “determinação [de Portugal] em combater o antissemitismo, independentemente onde aconteça no mundo inteiro”.
As declarações do Presidente americano vêm quebrar um consenso generalizado de que a solução passaria pelo estabelecimento de dois estados na região.
De acordo com o ministério, nas últimas 24 horas morreram pelo menos 31 civis.
“O povo de Gaza deve poder usufruir de liberdade de movimento e de imigração, como é habitual em todo o mundo”, afirmou o gabinete de Katz, através de um comunicado, citado pelas agências de notícias internacionais.
“O plano apresentado ontem pelo Presidente Donald Trump é a verdadeira resposta ao dia 07 de outubro”, defendeu Bezalel Smotrich, numa mensagem publicada nas redes sociais.
“Temos uma oportunidade de fazer uma coisa que pode ser fenomenal”, disse o Presidente dos EUA, acrescentando que gostaria de transformar Gaza na “Côte d’Azur do Médio Oriente”, uma zona conhecida pelos pontos turísticos entre Saint-Tropez e o principado do Mónaco.
Governo apela ao cumprimento do cessar-fogo.
Na mesma publicação, o exército também confirma que matou, algumas horas antes, um combatente palestiniano após uma troca de tiros.
Desde que assumiu a presidência, Trump desbloqueou a entrega a Israel de bombas de 900 quilos, que Joe Biden tinha suspendido, e cancelou as sanções financeiras contra os colonos israelitas acusados de violência contra os palestinianos.