Ministro reafirmou também a “determinação [de Portugal] em combater o antissemitismo, independentemente onde aconteça no mundo inteiro”.
As declarações do Presidente americano vêm quebrar um consenso generalizado de que a solução passaria pelo estabelecimento de dois estados na região.
De acordo com o ministério, nas últimas 24 horas morreram pelo menos 31 civis.
“O povo de Gaza deve poder usufruir de liberdade de movimento e de imigração, como é habitual em todo o mundo”, afirmou o gabinete de Katz, através de um comunicado, citado pelas agências de notícias internacionais.
“O plano apresentado ontem pelo Presidente Donald Trump é a verdadeira resposta ao dia 07 de outubro”, defendeu Bezalel Smotrich, numa mensagem publicada nas redes sociais.
“Temos uma oportunidade de fazer uma coisa que pode ser fenomenal”, disse o Presidente dos EUA, acrescentando que gostaria de transformar Gaza na “Côte d’Azur do Médio Oriente”, uma zona conhecida pelos pontos turísticos entre Saint-Tropez e o principado do Mónaco.
Governo apela ao cumprimento do cessar-fogo.
Na mesma publicação, o exército também confirma que matou, algumas horas antes, um combatente palestiniano após uma troca de tiros.
Desde que assumiu a presidência, Trump desbloqueou a entrega a Israel de bombas de 900 quilos, que Joe Biden tinha suspendido, e cancelou as sanções financeiras contra os colonos israelitas acusados de violência contra os palestinianos.
Ofer Kalderon, de 54 anos, tem cidadania israelita, francesa e portuguesa, que obteve pela sua origem sefardita.
“Continuamos a considerar que não é oportuna uma declaração de reconhecimento”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros.
O chefe da diplomacia portuguesa saudou, por outro lado, o aumento da entrada de ajuda humanitária em Gaza desde o início da trégua
Duas das vítimas mortais eram membros das autoridades, responsáveis por garantir a ordem naquela zona, em especial na distribuição de ajuda humanitária.
“Há 22 mártires no massacre cometido pelo exército ocupante após o bombardeamento de uma casa pertencente à família Abu al-Tarabish, perto do hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza”, disse o porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmoud Bassal, em declarações à agência AFP.
“No total, estes três bancos investiram mais de 3,7 mil milhões de euros nestas empresas de armamento através de empréstimos, créditos recorrentes, subscrição de obrigações”, lê-se no email enviado pelo Coletivo pela Libertação da Palestina.
No segundo dia da sua visita de Estado à Arábia Saudita, o presidente gaulês esclareceu que o seu país, tal como Portugal, não reconhece a Palestina como Estado
Há mais de três dezenas de feridas e vários desaparecidos, referem serviços palestinianos.