Imagens de satélite mostram destruição de templos na cidade reconquistada pelos combatentes do Estado Islâmico
Grupo terrorista reconquistou bairros da cidade, foi repelido poucas horas depois, mas voltou em força
Os combatentes do Daesh voltaram a entrar na antiga cidade da Síria, Palmira, da qual foram expulsos há nove meses pelo regime de Bashar al-Assad com a ajuda da Rússia.
Forças armadas sírias e milícias libanesas irromperam domingo na localidade estratégica de Al Qariatain, ao sul da cidade de Palmira. As unidades do exército atacam o centro da cidade por vários eixos de Al Qariatain, que está nas mãos do Estado Islâmico desde o verão passado.
O exército sírio recuperou o controlo total de Palmira, a cidade património mundial da UNESCO, ao grupo Estado Islâmico (EI). Uma conquista feita graças à ajuda da aviação russa.
As forças do governo sírio já conseguiram entrar na cidade histórica de Palmira, avança a BBC que cita a televisão estatal.
A UNESCO condenou hoje a destruição do Arco do Triunfo de Palmira, afirmando que os ataques contra aquela antiga cidade síria demonstram que os extremistas do Estado Islâmico são “a pura expressão do ódio e da ignorância”.
A destruição pelos ‘jihadistas’ do grupo Estado Islâmico (EI) do templo de Bel, em Palmira, no deserto da Síria, “constitui um crime intolerável contra a civilização”, declarou hoje a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova.
A ONU anunciou hoje que imagens obtidas por satélite confirmam a destruição do templo de Bel, joia da cidade antiga de Palmira, no deserto da Síria.
A destruição de um dos templos da cidade antiga de Palmira, na Síria, pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) é um “crime de guerra”, declarou hoje a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).