O debate quinzenal entre primeiro-ministro e líder da oposição ficou mais uma vez marcado por uma picardia em torno dos números da economia. Pedro Passos Coelho recorda que o país está a crescer metade do que o Governo previa para este ano. António Costa apresenta resultados no desemprego e no investimento privado e assegura que…
António Costa está disponível para debater o euro e acha mesmo que a discussão é necessária. Passos Coelho diz que essa discussão é uma “ficção”. Os Verdes lançaram o repto, num altura em que as discussões à esquerda sobre o Orçamento do Estado ainda não estão fechadas
Marcelo Rebelo de Sousa diz que os partidos não podem ficar à espera “de eleições que não chegam” em vez de começar já a fazer os acordos que são necessários para reformar o país
Os barões estão longe de Passos Coelho e a sua direção está longe de Lisboa. José Eduardo Martins não está nem perto nem longe de ninguém. Mas há quem não ache graça.
Miguel Morgado afirma que a atual solução de governo sofre de ‘cegueira ideológica’ porque toma uma ‘derrota intelectual por uma emancipação’.
Passos não desarma e ataca quebra no investimento e critica herança socrática
Há dois anos, Passos Coelho aproveitou o Congresso do PSD para um regresso aos valores da social-democracia. Entre esses valores estava uma ideia que por estes dias tem feito PSD e CDS falarem em “chavismo” ou regresso ao PREC. A ideia de criar uma sobretaxa para quem tem património mais elevado
Pedro Passos Coelho justificou o seu pedido a José António Saraiva para ficar “desobrigado” de apresentar o livro ‘Eu e os Políticos’ com o facto de não querer ficar associado a discussão que mistura política e vida íntima e privada.
O presidente do PSD pediu ao ex-diretor do “Expresso” e do “SOL” que o desobrigasse de apresentar o polémico livro “Eu e os Políticos”. José António Saraiva aceitou
O ex-primeiro-ministro alegou que as questões privadas e pessoais tratadas no livro “Eu e os Políticos” o fizeram mudar de ideias.
PSD não esconde o incómodo, mas acusa esquerda de aproveitar a polémica para desviar as atenções
Todos evitam a palavra, mas há uma semana que não se fala de outra coisa. Passos aponta o falhanço da política do Governo. Costa diz que é melhor não acreditar em fantasmas.
“Não tenciono pronunciar-me mais sobre essa matéria, acho que não é dignificante sequer para a União Europeia a forma como esta matéria tem vindo a ser tratada”
António Costa veio hoje tentar encerrar um assunto que desde o final da semana passada voltou à agenda política: a ideia de que pode haver um novo resgate a Portugal e que o primeiro-ministro garante que “não tem qualquer sentido”.
“O que nesta altura deve ser procurado é o esclarecimento das circunstâncias que produziram este resultado”
Vai ser difícil bater Rui Moreira e isso torna ainda mais complicado encontrar no PSD candidatos à câmara. António Tavares e Bragança Fernandes são nomes a ser ponderados
Assunção Cristas não gostou de ver o seu ‘tempo de antena’ interrompido ontem por um discurso de Passos Coelho à mesma hora. A líder do CDS quer marcar terreno na oposição e, consciente de que falar ao mesmo tempo que Passos não é a melhor estratégia, marcou um comício para o próximo sábado.