O antigo vice-primeiro-ministro Paulo Portas afirmou esta terça-feira que a lei é “escrupulosamente cumprida” no contrato como consultor da Mota-Engil.
A contratação do ex-vice-primeiro-ministro Paulo Portas para ajudar à internacionalização da construtora Mota-Engil mereceu a reprovação do Bloco de Esquerda e a aprovação do CDS, partido que dirigiu durante quase duas décadas.
Paulo Portas vai ser o novo Jorge Coelho do país. Tal como o antigo ministro das Obras Públicas de António Guterres, também o ex-vice-primeiro-ministro transita do governo da nação para um cargo numa das maiores construtoras nacionais. A diferença é que Jorge Coelho esperou sete anos, desde a sua demissão do governo Guterres, na sequência…
Paulo Portas fez hoje a sua última intervenção na Assembleia da República. Tomou posse como deputado do CDS em 1995 e, passados mais de 20 anos – seis dos quais como governante –, garante que sai sem inimizades. “Tanto quanto tenho consciência, não deixo inimigos, nem os fiz”.
Paulo Portas é o deputado com mais faltas desde o início da legislatura. O ex-líder do CDS já deu 16 faltas. Só durante o mês de maio, o ex-líder do CDS faltou a seis das 11 reuniões plenárias que se realizaram.
Paulo Portas já fechou acordo com a TVI para um novo programa de comentário político.
Paulo Portas deixa o parlamento no fim do mês e está próximo de anunciar a assinatura de um contrato com a TVI para um programa de comentário político de que será protagonista. O modelo, apurou o i, não será o clássico “professor Marcelo” habitualmente utilizado nas televisões. Portas não irá comentar a atualidade interpelado por…
1.Há poucos “animais políticos” em Portugal. Há muita qualidade de políticos (desde políticos especializados na arte do croquete, socialistas do caviar até à direita que é a esquerda e à esquerda que é a direita – ui, que confusão!) – há poucos políticos de qualidade. Com qualidade intelectual, táctica, estratégica, analítica e de acção. Por…
Paulo Portas e António Costa tiveram um encontro na semana passada, antes do violento e inesperado ataque ao governador do Banco de Portugal que Portas lançou no Congresso do CDS. O que, tendo em conta as recentes críticas do primeiro-ministro ao governador Carlos Costa, faz supor que o papel do líder do banco de Portugal…
Assunção Cristas quer que os portugueses «olhem para esta novidade» que garante ser o CDS sob a sua liderança. A nova líder centrista diz ter «ambição máxima» para pôr o partido «a crescer». Mas, afinal, o que é que muda com Cristas à frente do CDS?
Paulo Portas acabou o Congresso do CDS em Gondomar com uma resposta enigmática sobre o seu futuro. O ex-líder centrista disse aos jornalistas que ia “fazer várias coisas” sem especificar quais. Hoje, soube-se uma delas: vai ser o vice-presidente da Câmara do Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP)com o pelouro da internacionalização.
O Jornal de Angola voltou a falar de Portugal nos seus editoriais. Ontem, elogiou “a lucidez e inteligência” de Portas como governante, e hoje critica Marcelo Rebelo de Sousa pela escolha que fez de Pedro Mexia para assessor cultural. Mexia é descrito como um indivíduo “que destilava nas televisões a sua arrogância neonazi contra Angola”.
Marques Mendes criticou ontem o discurso de despedida de Paulo Portas do CDS, em que defendeu a demissão do governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa.
1.O Congresso do CDS/PP decorreu num ambiente descontraído, leve, de comoção. Um misto de nostalgia – pela partida do líder mais brilhante da política portuguesa – e de alegria contida pela chegada da nova líder – Assunção Cristas, que provou ser uma Ministra competente, mas ainda é uma incógnita como política de construção de ideias…
Depois de um líder forte vem um líder fraco – é esta uma lei que na política conhece poucas exceções.
Dou de repente com Paulo Portas inspirado depois de anunciar a saída da liderança do CDS – e parecendo distanciado do Congresso do Partido que decorre este fim-de-semana, e em que a sucessora é uma neófita por si escolhida, sem qualquer percurso partidário notável (será que afinal não é preciso esse percurso?).
Paulo Portas não queria roubar o palco a Assunção Cristas, mas era impossível que a saída de cena de alguém que foi líder durante 16 anos não marcasse o Congresso do CDS.