Há um mês na liderança, o novo secretário-geral do PCP tem intensificado a sua presença mediática, num registo muito pouco habitual para o ortodoxo Partido Comunista Português.
“O caminho é o de investimento e alargamento. O que precisamos não é de encerrar, é de alargar”, defendeu Paulo Raimundo.
Comunistas acreditam que o Executivo socialista ainda vai a tempo de reverter a decisão.
Paulo Raimundo disse que o partido do Governo trilha ao lado do PSD, Iniciativa Liberal e Chega.
Comunistas sugerem que a valorização seja implementada com verbas do PRR ou do OE.
Livre e PAN abstiveram-se. Restantes partidos votaram contra.
O Bloco de Esquerda absteve-se, tal como quatro eurodeputadas socialistas. PSD e CDS votaram a favor.
PSD, Chega e PCP querem descida do IVA da tauromaquia no OE 2023. Protoiro ameaça ir para tribunal se o PS não alterar a taxa para 6%.
Está tudo em aberto para as eleições da IL que vão determinar os novos órgãos do partido: Conselho Nacional, de Jurisdição e de Fiscalização. E esta semana apareceu uma nova lista – do primeiro presidente do partido.
Novo líder do PCP fez o seu primeiro discurso.
Tal como Cunhal escolheu Carvalhas, desta vez foi Jerónimo quem apontou o nome de Raimundo. Para surpresa de muitos, fora e dentro do partido. Incluindo no Comité Central.
Paulo Raimundo vem substituir Jerónimo de Sousa, que estava na liderança do partido há 18 anos.
Secretário-geral comunista cessante acredita que o PS e os partidos de direita “empolam e encenam” uma oposição entre si quando na verdade tem uma “ação convergente” em aspetos essenciais.
Com 31 anos, o economista Duarte Alves irá ocupar o lugar de Jerónimo de Sousa – o ‘número três’ pelo círculo eleitoral de Lisboa nas últimas eleições legislativas.
Sessão pública vai decorrer quinta-feira na Marinha Grande.
Ana Gomes reforçou a ideia de que o PCP se enfiou” num “buraco” devido à sua posição quanto à guerra a Ucrânia, e espera que esta nova fase do partido – com uma nova cara na liderança – mude essa trajetória.
“Foi ele que deu o primeiro, corajoso e decisivo passo”, disse o primeiro-ministro nas palavras que deixou para o secretário-geral do PCP que decidiu terminar o capítulo de uma liderança longa de 18 anos.
O ainda secretário-geral do PCP começou a sua intervenção com críticas ao Governo, ao considerar a sua atuação uma “total inércia” e “surdez” quanto à difícil situação que atravessa o país. Justificou novamente a sua saída da liderança com motivos de saúde, que já não se alinham às exigências do cargo. Garantiu que o seu sucessor,…