Nem sei se Nogueira se limita a ser um sindicalista profissional, como parece, ou se terá alguma vez dado uma aula, e se essa aula terá sido razoável.
Será que a sua oposição ao novo curso de medicina da Católica diminuiu só ao saber que o número autorizado de estudantes caía para metade (pode agora receber 50 alunos)?
O excesso de benefícios garantidos aos empregados, que conseguiram realmente emprego (sobretudo os da Função Pública), não estarão a prejudicar as empresas e os novos trabalhadores?
Anunciou dois vetos fundamentais: o dos debates europeus, apesar de o PSD estar implicado na proposta da sua diminuição radical; e o do aumento das assinaturas necessárias para as petições populares à Assembleia da República.
Como se esperava, caiu o Governo conservador da Suécia, e os sociais-democratas deverão tentar uma alternativa (difícil, dada a dispersão dos votos).
Já se tinha percebido que os juros da dívida pública portuguesa oscilam mais segundo as posições do BCE e de Bruxelas, acompanhando de resto a de outros países (como a Grécia e Espanha), do que com a acção de figuras nacionais.
Afinal, é preciso encostar o Governo á parede, para o ministro Paulo Macedo recuar, e a saúde ganhar.
Os responsáveis do BCE disseram recentemente na sua reunião de Sintra (e as decisões por eles tomadas 5ª-feira passada mostram que vão a sério) defender a titularização dos créditos da Banca às empresas e particulares. E o que é isto em linguagem chã?
Anuncia-se a saída do Padre Manuel Morujão de porta-voz da Conferência Episcopal, ao fim de 6 anos dessas funções tão mal exercidas. É a altura de dignificar o cargo. Mas será que os bispos portugueses, tão avançados noutras coisas, estarão preparados para isso?
A política de inovação em Portugal obtém pior nota desde 2010, segundo a Cotec, num painel de 24 membros, no Barómetro de Inovação (Associação Empresarial para a Inovação). Os inquiridos atribuíram em média apenas 3,6 pontos aos resultados da política da inovação do país, numa escala de 1 a 7. O valor mais baixo de…
O discurso de Passos Coelho a anunciar a (forçada pelos parceiros europeus) saída chamada ‘limpa’ do programa de resgate, segundo Marcelo Rebelo de Sousa, foi dos mais bem construídos do actual primeiro-ministro, apesar de se lhe atribuirem diversas falhas.
Mira Amaral, ex-ministro de Cavaco e presidente do BIC, e João Duque, presidente do ISEG, consideram que a utilização da página pessoal do Presidente da República no Facebook, para comentar a chamada ‘saída limpa’ do programa de ajustamento, indica que foi o economista a opinar.
A saída do programa de resgate foi como se imaginava e se tinha dito há muito: sem programa cautelar. Chamam-lhe saída limpa. Mas não é. Sujíssima. Primeiro, permanecem todas as limitações externamente impostas, menos o compromisso concreto dos parceiros europeus acorrerem com um novo empréstimo, em caso de necessidade.