Direita aponta falta de coragem ao primeiro-ministro. Esquerda cautelosa, não se pronuncia sobre a polémica e pede soluções.
Marcelo diz que Costa é responsável pelas escolhas “mais felizes ou menos felizes”. Costa, até ver, segura-o, afirmando que “ministro não agiu de má-fé”, depois de Pedro Nuno Santos ter assumido “a inteira responsabilidade” pelos “erros de comunicação”.
Presidente da República comentou esta quinta-feira a polémica causada pelo despacho do gabinete de Pedro Nuno Santos
Líder do CDS considera que Primeiro-ministro destruiu “a sua credibilidade e a do ministro em direto perante um país inteiro”.
Costa diz que não conhecia existência do despacho. Sobre atuação de Pedro Nuno santos lembra que “até os políticos são humanos”.
Ministro diz que trabalho vai continuar mas assume falhas no processo e justifica situação com “erros de comunicação”
Chefe de Estado foi questionado pelos jornalistas quando estava a passear com Emmanuel Macron. A frase foi curta, mas proferida em duas línguas.
O deputado único do Livre pode concordar com a decisão do primeiro-ministro, no entanto, defende que o Governo deve “deixar a oposição para a oposição”.
“Foi sem intenção”, disse o ministro das infraestruturas ao chefe de Governo, para justificar a publicação do despacho sem consulta prévia do primeiro-ministro.
Pedro Filipe Soares exige que António Costa dê explicações ao país.
Segundo a ministra da Presidência, estas substituições “são muito normais e regulares, quando existe um impedimento”.
Líder parlamentar do Chega considera que “ministro não tem condições para continuar”.
Ao contrário da maioria dos partidos, a líder do PAN afirma que só António Costa e Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, podem decidir se há condições para o responsável por esse ministério continuar no cargo.
Chefe de Governo recusa comentar caso, dizendo que tem por regra não comentar assuntos da política nacional no estrangeiro.
Para João Cotrim Figueiredo, o primeiro-ministro deveria ter exonorado logo o ministro na nota que emitiu hoje.
Polémica com António Costa altera agenda do ministro.
Comunistas defendem Alcochete e criticam Executivo.
Rio defende que Marcelo deve forçar demissão se Costa não tomar a iniciativa.