O Programa de Estabilidade serviu de antecâmara para a discussão do Orçamento do Estado para 2018. Mas se a esquerda se mostrou preocupada com o documento que foi ontem debatido no Parlamento, Pedro Nuno Santos assegura que o Governo vai dar resposta às reivindicações de BE e PCP no OE.
O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares garante que não há razões para eleições antecipadas, desafia Assis a defender as suas ideias no PS e avisa o PSD do sinal que está a dar ao seu eleitorado do centro.
Nos últimos dias, uma sucessão de boas notícias na economia vieram trazer novo ânimo às hostes socialistas, cada vez mais convencidas de que o “diabo” anunciado por Pedro Passos Coelho não aparecerá. Mas Pedro Nuno Santos não quer que o “otimismo irritante” que Marcelo vê em António Costa faça o PS perder o pé.
“Aos gestores da CGD não se aplica o Estatuto de Gestor Público mas eles têm de apresentar a declaração de rendimentos porque a lei de 83 diz isso mesmo”
Pedro Nuno Santos dizia ao SOL há duas semanas que “antes havia uma ala esquerda do PS, hoje há uma pequena ala direita”.
É indesculpável que Pedro Passos Coelho tenha ignorado a entrevista de Pedro Nuno Santos – e não a tenha aproveitado. Porquê?
“A negociação faz parte desta solução de Governo. Ela é permanente”, diz Pedro Nuno Santos, acreditando que até ao último segundo antes do Conselho de Ministros de amanhã será possível chegar a um entendimento com BE e PCP
Secretário de Estado pôs o congresso a aplaudir novamente PCP e BE
Membro do núcleo político de Costa, diz que as diferenças para Seguro estão sobretudo na capacidade de liderar. Descarta um bloco central e elogia políticas socráticas.