Chefe do Governo vai a Pedrógão Grande à cerimónia de inauguração de um memorial em homenagem às vítimas dos incêndios de 2017.
O chefe de Estado afirma que “teve conhecimento, pela comunicação social, da cerimónia de inauguração, no próximo dia 27 de junho, do monumento de homenagem às vítimas dos incêndios de 2017 em Pedrógão Grande”.
Memorial de homenagem às vítimas dos incêndios de há seis anos foi aberto ao público sem cerimónia oficial de inauguração
Em causa estão crimes de homicídio por negligência e ofensa à integridade física por negligência.
O filme vai ser mostrado entre sexta-feira e domingo em Lisboa, Loulé, Viseu, Funchal, Aveiro, Braga, Matosinhos e Coimbra, no total de 24 sessões.
“A justiça neste momento profere uma decisão. Vamos ver se é a decisão final”, disse ainda o Presidente da República, na Fundação Calouste Gulbenkian.
Em causa estavam crimes de homicídio por negligência e ofensa à integridade física por negligência, alguns dos quais graves. No processo, o Ministério Público contabilizou, para efeitos de procedimento criminal, contra os arguidos 63 mortos e 44 feridos.
Cinco anos depois da tragédia de Pedrógão Grande, a floresta irrompe como antes. O futuro pensa-se, discute-se, arquiteta-se em Lisboa, às vezes sem sair do papel. E há quem peça mais aos legisladores: é o caso de Ferraria de São João, um oásis. Em Castanheira de Pera, ainda há centenas de troncos de madeira ardida…
2017 Dois grandes incêndios deflagraram há 5 anos na região Centro, em Pedrógão Grande e Góis (consumindo cerca de 50 mil hectares de floresta), e provocaram 64 mortos e mais de 200 feridos, começando só agora o julgamento dos alegados responsáveis.
Em causa está a morte da mãe de um dos juízes. “São as contingências de o tribunal ser constituído por pessoas e não por máquinas”, disse Maria Clara Santos, presidente do coletivo de juízes.