O incêndio florestal de Pedrógão Grande teve início há quatro anos e provocou 66 mortos e 253 feridos. Presidente da República afirma que “a tragédia que hoje recordamos não escolheu as vítimas”.
A secretária de Estado da Administração Interna apontou que, quatros anos após o incêndio em Pedrógão Grande, o sistema de combate a incêndios florestais melhorou, mas que há “ainda muito para fazer”.
José, Maria Rosa, Maria Alice e Rui sofreram as consequências físicas e psicológicas do ‘inferno’ vivido em junho de 2017 no Pinhal Interior Norte. Não esquecem os mais de 60 mortos e 44 feridos, continuando a lutar para que seja feita justiça e a ‘interioridade’ combatida.
Advogados das vítimas frisaram que o objetivo do julgamento não é obter vingança mas sim fazer com que estes acidentes não se repitam.
Valdemar Alves está acusado de sete crimes de homicídio por negligência e quatro de ofensa à integridade física por negligência.
O julgamento deve acontecer em meados de outubro. Estão acusadas 28 pessoas por crimes como burla qualificada e falsificação de documentos.
Tribunal da Relação de Coimbra decidiu não levar o presidente da câmara a julgamento.
Por outro lado, o antigo vice-presidente do município, José Graça, vai a julgamento.
Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que só com desenvolvimento económico e social é possível evitar que a tragédia dos incêndios se repita.
Observatório teceu críticas ao Estado no que respeita ao combate aos fogos desde o ano crítico de 2017. Mas lembrou que também há melhorias.
De acordo com a autarquia da Marinha Grande, esta informação diz respeito à venda de “3800 hectares de material lenhoso”, sendo que “das árvores queimadas, estão por cortar cerca de 1.800 hectares”.
Emanuel Oliveira junta o clima e a campanha do Governo como causas da mudança.
Restos mortais pertencerão a um cidadão britânico desaparecido em 2018
Tribunal de Contas detetou ‘falta de transparência’ e ‘desvios’ no Revita, o fundo criado pelo Governo para a reconstrução das habitações que arderam nos incêndios de 2017.
Falta de transparência e clareza e demasias informalidade no processo, são apenas algumas das falhas apontadas na auditoria
Em março, a Procuradoria da República da Comarca de Coimbra falava na inexistência de indícios de crime.
Protocolo entre a Associação de Vítimas presidida por Nádia Piazza e a Infraestruturas de Portugal foi assinado hoje.
Decisão foi decretada na quarta-feira