Na serra do Caldeirão bebo histórias que não cabem em quatro páginas. O calor dá-me vontade de conduzir a Macal em pelota (o que não faço), mas também encontro locais refrescantes. Como uma queda de água linda de morrer e uma piscina onde não há mais ninguém, um segredo que pondero guardar só para mim.
“Iiiiiiiii! Iiiiiiiiii!!! Iiiiiiii!!!!”. Esta é a banda sonora do ‘filme’ de faca e alguidar a que assisto. O suíno solta os últimos grunhidos de vida. Faz-se ouvir na serra de Monchique de vale em vale. O animal será alimento para o ano inteiro.
A Macal nunca me falha, mas pede-me gentilmente momentos de frescura por causa do calor. Mergulho nas águas doces do Pego do Inferno, em Tavira, e visito alguns locais emblemáticos da pesca do atum. E, já que estou no Sotavento Algarvio, impõe-se uma viagem até Vila Real de Santo António, a cidade mais iluminista de…
Desço a costa vicentina na minha Macal para explorar durante alguns dias a região de Aljezur. É neste postal de serra e mar que conheço um francês tímido e jogo à petanca nos intervalos de um almoço com os pescadores.
Antes cruzava o Alentejo com a mania de chico esperto. Não lhe passava grande cartão. Depois de uns quantos quilómetros percorridos e de muitas noites lá dormidas, passei a namorar com a terra. Apaixonei-me pela sua beleza que se estende até Espanha, que se espreguiça frente ao mar na Costa Vicentina, que acaricia as regiões…
Viajo na minha motorizada com motor Casal de quatro mudanças. Ela é uma Macal que me leva até aos recantos mais belos de Portugal. Nesta edição vamos seguir a corrente do Guadiana. Será uma viagem para saborear o Alentejo à velocidade da minha mota. Devagarinho…