Produto Interno Bruto (PIB) registou quebra de 2,3% nos primeiros três meses deste ano. Primeira estimativa do INE apontada para uma diminuição de 2,4%.
Esta é a segunda maior queda trimestral desde a crise financeira de 2008. O declínio da atividade em relação ao último trimestre de 2019 foi particularmente severo em França (-5,8%) e Itália (-4,7%).
Face ao cenário de pandemia, a Comissão Europeia já comunicou que não irá avançar com procedimentos contra défice excessivo. Portugal já foi alvo de dois processos.
Queda registada nos primeiros três meses do ano é a maior desde o início de 2013, altura da Troika. Analista ouvido pelo SOL não tem dúvidas: ‘Vamos ter os piores números desde que há estatística em Portugal’.
Recorde-se que esta sexta-feira foi também anunciado, pelo INE, que o PIB português registou uma diminuição de 2,4% nos primeiros três meses do ano, um número ainda assim inferior à média da UE e zona euro.
Queda registada nos primeiros três meses do ano é a maior desde o início de 2013, altura da Troika.
O estudo antecipa ainda que a economia portuguesa só deverá regressar à normalidade em 2021, depois de existir no mercado uma vacina para a covid-19.
Christine Lagarde alertou esta quinta-feira que a degradação da economia deve ter “um efeito negativo” na inflação “durante os próximos meses”.
Esta é a maior quebra em cadeia desde 1995. Na comparação homóloga, este é o maior recuo desde o terceiro trimestre de 2009, tanto na UE, como na zona euro.
Em linha com a previsão do Banco de Portugal e da Comissão Europeia.
A economia portuguesa deverá ter crescido 2,1% no quarto trimestre de 2019, em comparação com o período homólogo do ano anterior.
Relatório da Conta Satélite do Turismo indica ainda que o setor foi responsável por 9% do emprego total no país em 2017.
Estimativas apontam subida de uma décima em relação aos números divulgados em setembro.
O crescimento do PIB registou um travão no 3.º trimestre, mas analista contactado pelo SOL aponta para abrandamento geral da economia e para desaceleração das exportações face às importações.
Valor do PIB estabiliza em termos homólogos nos 1,9%.
O abrandamento da atividade económica deverá resultar do “menor contributo das exportações, num quadro de crescimento mais fraco do comércio mundial e da procura externa dirigida à economia portuguesa”.