O antigo procurador-geral da República morreu em casa, vítima de cancro.
Manuela Moura Guedes defende investigação a Pinto Monteiro
Fernando Pinto Monteiro, antigo procurador-geral da República, admite que as investigações judiciais possam ser aceleradas quando estão em causa figuras mediáticas, num comentário ao caso de José Sócrates, detido desde novembro, no âmbito da Operação Marquês.
O ex-procurador-geral da República Pinto Monteiro considerou hoje que as informações sobre a detenção de José Sócrates só eram conhecidas por “quem conhece a investigação” e que devem ser apuradas “as claras e demonstradas” violações do segredo de justiça.
Pinto Monteiro disse esta noite na RTP1 que o almoço que teve na terça-feira com José Sócrates, e que o SOL noticiou, “foi uma coincidência desagradável” e “complicada”, e que o ex-primeiro-ministro “não fez nenhuma pergunta” sobre o processo. “Foi uma conversa completamente inocente”, garante.
Sócrates encontrou-se na terça-feira com Pinto Monteiro. Almoçaram numa área reservada do restaurante Aviz, em Lisboa. «Não falo sobre esse assunto», disse ao SOL o antigo PGR.
O ex-Procurador-geral da República (PGR) Pinto Monteiro defendeu hoje um “controlo extremamente rigoroso” no acesso à chamada lista de pedófilos e considerou que a proposta do Governo “está a fazer uma cedência muito fácil” nesse domínio.